Cunha afaga oposição: 'nova CPMI é inevitável'
Deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), favorito para assumir a presidência da Câmara a partir de 2015, dá uma declaração que pode atrair votos da oposição à sua candidatura; "Conhecidas as delações, acharei inevitável ter uma outra CPMI", diz ele, referindo-se ao caso Petrobras; Cunha deve ter apoio de partidos que apoiaram o senador Aécio Neves, como Solidariedade, PSC e DEM; ele, no entanto, negou o compromisso de encaminhar eventual pedido de impeachment; 'isso é utopia'
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Rio 247 - Em campanha para a presidência da Câmara, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deu uma declaração, publicada nesta segunda-feira no jornal Valor Econômico, que representa um afago para a oposição.
"Conhecidas as delações, acharei inevitável ter uma outra CPMI", diz o parlamentar, referindo-se à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga a Petrobras e que termina seus trabalhos nesta semana.
Com a declaração, Cunha sinaliza apoio a uma proposta do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que promete recolher as assinaturas para uma nova CPMI no início do próximo ano. Não por acaso, Cunha já tem apoio de partidos que apoiaram Aécio na disputa presidencial, como Solidariedade e PSC, e deve fechar ainda com o DEM.
O parlamentar, no entanto, negou qualquer compromisso em encaminhar eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. "Não existe isso. Isso é utopia. Não dá para falar uma coisa dessas sobre quem acabou de se eleger legitimamente pela maioria do voto da população", disse Cunha.
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