Beltrame defende ajustes e estruturas definitivas para UPPs

"O que vai mudar é que precisamos equipar as unidades com estruturas definitivas. Temos de capacitar esses policiais e providenciar instalações adequadas, equipamentos de proteção individual e armas não letais. Se for necessário, um grupamento de operações especiais voltará a essas localidades", esclareceu o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, ao informar que o projeto das Unidades de Polícia Pacificadora entra em um novo momento

"O que vai mudar é que precisamos equipar as unidades com estruturas definitivas. Temos de capacitar esses policiais e providenciar instalações adequadas, equipamentos de proteção individual e armas não letais. Se for necessário, um grupamento de operações especiais voltará a essas localidades", esclareceu o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, ao informar que o projeto das Unidades de Polícia Pacificadora entra em um novo momento
"O que vai mudar é que precisamos equipar as unidades com estruturas definitivas. Temos de capacitar esses policiais e providenciar instalações adequadas, equipamentos de proteção individual e armas não letais. Se for necessário, um grupamento de operações especiais voltará a essas localidades", esclareceu o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, ao informar que o projeto das Unidades de Polícia Pacificadora entra em um novo momento (Foto: Gisele Federicce)


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Agência Brasil

Após os confrontos no último fim de semana entre policiais e bandidos no Morro da Mangueira, na zona norte, e na Rocinha, na zona sul da capital fluminense, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, informou hoje (30) que o projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) entra em um novo momento.

"O que vai mudar é que precisamos equipar as unidades com estruturas definitivas. Temos de capacitar esses policiais e providenciar instalações adequadas, equipamentos de proteção individual e armas não letais. Se for necessário, um grupamento de operações especiais voltará a essas localidades", esclareceu.

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Durante cerimônia no Comando Militar do Leste (CML), no Palácio Duque de Caxias, centro do Rio, Beltrame admitiu que policiais militares e civis foram para o sacrifício no combate ao crime organizado. O secretário prometeu instalações adequadas e equipamentos para os policiais.

Beltrame disse que os policiais que atuam em áreas com UPPs passam por um curso de capacitação iniciado no Morro de São João, na zona norte. No próximo dia 6, os policiais do Morro dos Macacos passarão pelo mesmo treinamento. De acordo com o secretário, as mudanças são fruto de um levantamento que durou 90 dias e nivelou as UPPs.

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Hoje cedo, durante operação no Morro da Pedreira, em Costa Barros, zona norte do Rio, a Polícia Militar (PM) prendeu dois criminosos considerados perigosos. Johnny Luís da Silva, conhecido como Bebezão, e Marcos Vinícius de Castro Ferreira, o Socanela, eram ligados ao traficante Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy, o bandido mais procurado do Rio de Janeiro. O Disque-Denúncia oferece recompensa de R$ 50 mil por informações que levem à prisão de Playboy.

Para Beltrame, a atuação da polícia nas comunidades com UPPs foi fundamental para a diminuição dos índices de criminalidade.

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"Em um primeiro momento tivemos de colocar a PM em situação de sacrifício. Avançamos e diminuímos índices históricos de criminalidade. Prendemos uma série de marginais, como hoje prendemos o Bebezão e o Socanela, na operação da Pedreira. Temos de mostrar responsabilidades e passar para as pessoas que isto é uma política de estado", disse Beltrame.

Cerca de 1,5 milhão de pessoas moram em áreas com a presença de UPPs e nove mil policiais atendem a essas comunidades. Para o secretário, os policiais ainda encontram dificuldades em certos lugares históricos para o crime, como o Complexo do Alemão, Rocinha e Complexo da Maré. Entretanto, ele considerou positivos os resultados.

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"Eu não estou preocupado com Playboy, mas com os índices de criminalidade e com a segurança da população. O que está ocorrendo é que o Comando Vermelho está esfacelado. Estamos indo à casa deles. E vamos continuar indo", acrescentouu Beltrame.

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