Grande Rio tem mais de 50 vítimas de balas perdidas

Pelo menos 52 pessoas foram atingidas por balas perdidas na Região Metropolitana do Rio desde o início do ano; há registro de um caso a cada dois dias, em média; a história mais recente foi a da menina de sete anos Vitória; ela está internada em estado grave depois de ser atingida por um tiro na barriga; Delegacia de Polícia Civil de Ricardo de Albuquerque (31ª DP), na zona norte da capital, vai ouvir os parentes da menina   

Pelo menos 52 pessoas foram atingidas por balas perdidas na Região Metropolitana do Rio desde o início do ano; há registro de um caso a cada dois dias, em média; a história mais recente foi a da menina de sete anos Vitória; ela está internada em estado grave depois de ser atingida por um tiro na barriga; Delegacia de Polícia Civil de Ricardo de Albuquerque (31ª DP), na zona norte da capital, vai ouvir os parentes da menina 
 
Pelo menos 52 pessoas foram atingidas por balas perdidas na Região Metropolitana do Rio desde o início do ano; há registro de um caso a cada dois dias, em média; a história mais recente foi a da menina de sete anos Vitória; ela está internada em estado grave depois de ser atingida por um tiro na barriga; Delegacia de Polícia Civil de Ricardo de Albuquerque (31ª DP), na zona norte da capital, vai ouvir os parentes da menina    (Foto: Leonardo Lucena)


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Rio 247 - Pelo menos 52 pessoas foram atingidas por balas perdidas na Região Metropolitana do Rio desde o início do ano. Segundo o G1, há registro de um caso a cada dois dias, em média. A história mais recente foi a da menina de sete anos Vitória, baleada na quarta-feira (22). Ela está internada em estado grave depois de ser atingida por um tiro na barriga. A criança seguia pra escola, acompanhada pela mãe, quando foi baleada.

Já a mãe de Eduardo de Jesus disse que conseguiu ver de onde veio o tiro que matou o filho, de 10 anos, no conjunto de favelas do Alemão, no início do mês. Ela acusa policiais militares que participavam de uma operação na hora que o menino foi baleado. O menino estava na porta de casa, com o celular nas mãos.

A Polícia Civil fez a reconstituição do caso na semana passada. Os investigadores da Divisão de Homicídios têm 30 dias para revelar as conclusões.

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A mãe de uma de outra vítima afirmou não saber como a filha, de três anos, sobreviveu após ser baleada na coluna quando as duas estavam sentadas na porta de casa em uma favela do Subúrbio, em fevereiro deste ano.

Policiais disseram que traficantes rivais trocavam tiros na mesma hora em que a criança foi ferida. Apesar de ter se recuperado, a criança fica com traumas o trauma. Sempre que ouve o barulho de tiros, a reação é imediata.

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"Ela já fica mais pelos cantos, já se treme mais, já fica querendo chorar", contou a mãe. A Secretaria de Segurança Pública do Rio ainda não se posicionou sobre o assunto.

Veja abaixo reportagem sobre o caso de menina de sete anos:

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Da Agência Brasil

A Delegacia de Polícia Civil de Ricardo de Albuquerque (31ª DP), na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, vai chamar parentes da menina de 7 anos de idade atingida por uma bala perdida na barriga, na última quarta-feira (22). A Delegacia também quer ouvir policiais militares que participavam de uma operação próximo dali. A criança foi atingida na comunidade Parque Esperança, em Guadalupe.

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A menina está internada no centro de tratamento intensivo (CTI) do Hospital Municipal Jesus, em Vila Isabel, na zona norte. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, sua condição é estável e "inspira cuidados".

De acordo com o comando do 41º Batalhão da Polícia Militar (PM) em Irajá, policiais da unidade iniciavam uma operação no Complexo do Chapadão, próximo a Guadalupe, quando foram recebidos a tiros ao entrarem com o veículo blindado na comunidade.

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Ainda de acordo com a PM, além da menina, um homem de 32 anos ficou ferido e ambos foram levados para a Unidade de Pronto Atendimento de Ricardo de Albuquerque. A criança foi transferida posteriormente para o Hospital Souza Aguiar e, em seguida, para o Hospital Pediátrico Jesus.

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