Falha na tubulação de gás provou explosão em prédio
Diretor do Instituto de Criminalística, Carlos Éboli Sérgio William afirmou que a explosão em um apartamento no município de São Conrado, Zona Sul do Rio, foi causada por um acidente em uma instalação de gás da cozinha; o problema teria acontecido na peça conhecida como rabicho, cano de ferro que faz a ligação da tubulação de gás que fica na parede do prédio com o aparelho; "Se comprova pelo aspecto da fita que não houve uma fixação até o final. Isso foi impedido tecnicamente pelo alongamento que existe entre a instalação e a parede para poder o rabicho ficar perfeitamente fixado e atarrachado", disse William
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Rio 247 - O diretor do Instituto de Criminalística Carlos Éboli Sérgio William afirmou que a explosão em um apartamento no município de São Conrado, Zona Sul do Rio, foi causada por um acidente em uma instalação de gás da cozinha. O problema teria acontecido na peça conhecida como rabicho, cano de ferro que faz a ligação da tubulação de gás que fica na parede do prédio com o aparelho. A investigação do acidente, que aconteceu no último dia 18, está sendo realizada para 15º DP (Gávea).
"Se comprova pelo aspecto da fita que não houve uma fixação até o final. Isso foi impedido tecnicamente pelo alongamento que existe entre a instalação e a parede para poder o rabicho ficar perfeitamente fixado e atarrachado", disse William durante entrevista à GloboNews.
A explosão causou a destruição de apartamentos do Edifício Canoas, na Rua General Olímpio Mourão Filho. Vários apartamentos foram danificados e quatro pessoas ficaram feridas.
De acordo com o dirigente, uma sobreposição nos azulejos das paredes podem ter contribuído para a má instalação do aparelho de gás. "O que a gente conseguiu verificar, porque o setor de criminalística esteve no local, que em outras paredes e nesta que não existia mais, tinha azulejo sobre azulejo. Nesta confecção você consegue diminuir o espaçamento para atarrachar. A peça engana, porque ela cobre a conexão entre a parede e o rabicho", disse.
O alemão Markos B. Maria Muller, de 51 anos, que teve 50% do corpo queimado na explosão permanecia internado nesta quarta-feira (27) em estado muito grave na UTI do Hospital Pedro Segundo, em Campo Grande. A informação é da a Secretaria Municipal de Saúde.
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