Funcionários pedem reabertura do Estaleiro Mauá para negociar

Trabalhadores do Estaleiro Eisa-Petro Um, (antigo Mauá), que interrompeu as atividades na semana passada, recusaram a proposta da empresa de trabalhar 15 dias por mês com redução de salário; trabalhadores reivindicam que a empresa retome as atividades para que, então, seja feita uma negociação; segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí, Edson Carlos Rocha,  proposta foi encaminhada ao sindicato pela diretoria administrativa e financeira da empresa no final de semana e recusada pelos cerca de 2 mil funcionários que compareceram nesta segunda-feira (7) à assembleia da categoria

Trabalhadores fazem manifestação em frente ao prédio da Transpetro, no Centro da capital fluminense, contra o fechamento do Estaleiro Mauá (Tomaz Silva/Agência Brasil)
Trabalhadores fazem manifestação em frente ao prédio da Transpetro, no Centro da capital fluminense, contra o fechamento do Estaleiro Mauá (Tomaz Silva/Agência Brasil) (Foto: Paulo Emílio)


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Vinícius Lisboa, Repórter da Agência Brasil - Os trabalhadores do Estaleiro Eisa-Petro Um, (antigo Mauá) que interrompeu as atividades na semana passada, fizeram hoje (6) uma assembleia em que recusaram a proposta da empresa de trabalhar 15 dias por mês com redução de salário. Os trabalhadores reivindicam que a empresa retome as atividades para que, então, seja feita uma negociação.

Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí, Edson Carlos Rocha, a proposta foi encaminhada ao sindicato pela diretoria administrativa e financeira da empresa no final de semana e recusada pelos cerca de 2 mil funcionários que compareceram hoje à assembleia.

"Consideramos que essa proposta é um início para a negociação. Os trabalhadores querem discutir a redução da jornada, mas querem discutir trabalhando," disse.

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"A gente pediu que o portão seja reaberto amanhã (7), como sinal de que a empresa realmente quer negociar", acrescentou.

Na semana passada, a empresa avisou aos trabalhadores no fim do expediente de quinta-feira (2) que fecharia as portas a partir do dia seguinte e, desde então, não reabriu. Os salários referentes ao mês de junho e os benefícios de julho não foram pagos, segundo o sindicato.

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Cerca de mil funcionários já tinham sido demitidos e não receberam a rescisão no dia em que a empresa fechou as portas. De acordo com o sindicato, eles já receberam um salário nominal como antecipação da rescisão. Amanhã, às 8h, será feita uma assembleia com os demitidos na porta do sindicato para discutir a negociação.

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