“Independente”, Picciani já defende CPMF mais justa

Até então fiel escudeiro de Eduardo Cunha, o deputado fluminense líder do PMDB na Câmara se aproxima de Cabral e de Pezão para a ira da ala radical do partido que defende o rompimento com o governo; Picciani vai além e diz que a CPMF é o imposto mais justo do Brasil, já que todos pagam; e diz que mudou de posição: na Convenção do PMDB, votou contra a aliança com o PT; agora, defende uma “posição de dialogo e de recomposição da base”

Até então fiel escudeiro de Eduardo Cunha, o deputado fluminense líder do PMDB na Câmara se aproxima de Cabral e de Pezão para a ira da ala radical do partido que defende o rompimento com o governo; Picciani vai além e diz que a CPMF é o imposto mais justo do Brasil, já que todos pagam; e diz que mudou de posição: na Convenção do PMDB, votou contra a aliança com o PT; agora, defende uma “posição de dialogo e de recomposição da base”
Até então fiel escudeiro de Eduardo Cunha, o deputado fluminense líder do PMDB na Câmara se aproxima de Cabral e de Pezão para a ira da ala radical do partido que defende o rompimento com o governo; Picciani vai além e diz que a CPMF é o imposto mais justo do Brasil, já que todos pagam; e diz que mudou de posição: na Convenção do PMDB, votou contra a aliança com o PT; agora, defende uma “posição de dialogo e de recomposição da base” (Foto: Realle Palazzo-Martini)


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247 - O líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), até então umbilicalmente ligado ao presidente da Casa, Eduardo Cunha, tem dito agora que é independente. Mais: tem desafiado o criador(Cunha que empenhou-se pessoalmente para que o conterrâneo o sucedesse) defendendo matérias hostis aos interesses de Cunha, como a recriação da CPMF. “É uma alternativa para o fechamento das contas públicas”, disse o mais novo rebelado de Brasília à revista Veja.

“A CPMF é uma alternativa para o fechamento das contas públicas. É imprescindível que seja absolutamente compartilhada com Estados e municípios, que em alguns casos têm mais dificuldades que a União. É um imposto justo: paga mais quem tem mais, e é revertida em benefício da saúde”, defende.

A relação de Cunha e Picciani não vai bem. Ele aproximou-se do ex-governador fluminense Sérgio Cabral e do governador Luiz Fernando Pezão e acabou reunindo-se a sós com a presidente Dilma Rousseff, o que causou irritação em setores independentes do partido.

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"Se há uma minoria que se incomoda com isso, eu sugiro que procure um psicólogo ou faça qualquer coisa", afirmou à publicação da Editora Abril. "Eu nunca tive, seja em relação a Cunha ou a qualquer líder do PMDB, nenhuma interdependência. Sempre exerci meus mandatos com independência e sigo da mesma forma na liderança.”

Picciani diz estar representando a posição da maioria da bancada, que deseja o diálogo. “E o diálogo deve ser institucional. Eu converso tanto com o governo quanto com a oposição. O presidente Eduardo tem esse papel institucional e acho que ele e a Dilma fizeram bem em conversar. Afinal de contas, são chefes de Poderes e o país precisa que todos que o dirigem se entendam bem para encontrar a solução dos problemas.”Sobre uma proposta de rompimento do PMDB com o governo, Picciani mudou de posição “O que definiu a entrada do partido no governo foi a Convenção Nacional, que é o órgão máximo do partido. Eu inclusive votei contrário à aliança no ano passado, e perdi a votação. Mas agora eu defendo a posição de dialogo e de recomposição da base.”

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