Delatores apontam cinco novas contas de Cunha no exterior

Empresários Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior, sócios da Carioca Engenharia, disseram ter pago R$ 3.9 milhões ao deputado Eduardo Cunha, em cinco contas no exterior, como contrapartida pela liberação de recursos do FGTS para obras no Porto Maravilha, no Rio de Janeiro; "Desminto qualquer repasse de valores e qualquer participação naquilo que ele supostamente falou de relação com qualquer das contas", afirmou Cunha; após a volta do recesso, o Supremo Tribunal Federal irá se debruçar sobre o pedido da procuradoria-geral da República por seu afastamento do cargo

Empresários Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior, sócios da Carioca Engenharia, disseram ter pago R$ 3.9 milhões ao deputado Eduardo Cunha, em cinco contas no exterior, como contrapartida pela liberação de recursos do FGTS para obras no Porto Maravilha, no Rio de Janeiro; "Desminto qualquer repasse de valores e qualquer participação naquilo que ele supostamente falou de relação com qualquer das contas", afirmou Cunha; após a volta do recesso, o Supremo Tribunal Federal irá se debruçar sobre o pedido da procuradoria-geral da República por seu afastamento do cargo
Empresários Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior, sócios da Carioca Engenharia, disseram ter pago R$ 3.9 milhões ao deputado Eduardo Cunha, em cinco contas no exterior, como contrapartida pela liberação de recursos do FGTS para obras no Porto Maravilha, no Rio de Janeiro; "Desminto qualquer repasse de valores e qualquer participação naquilo que ele supostamente falou de relação com qualquer das contas", afirmou Cunha; após a volta do recesso, o Supremo Tribunal Federal irá se debruçar sobre o pedido da procuradoria-geral da República por seu afastamento do cargo (Foto: Leonardo Attuch)


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Rio 247 – Às vésperas da volta do recesso do Congresso, quando terá seu caso avaliado pelo Supremo Tribunal Federal, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi surpreendido com mais uma revelação constrangedora.

Reportagem de Aguirre Talento e Gustavo Uribe informa que dois delatores da Lava Jato, Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior, donos da Carioca Engenharia pagaram R$ 3,9 milhões em cinco novas contas movimentadas por Cunha no exterior – além das que já eram conhecidas.

As comissões seriam contrapartidas pela liberação de recursos do FI-FGTS para obras do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. 

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"Em geral, seu filho [Ricardo Pernambuco Júnior] se reunia com Eduardo Cunha para saber em qual conta deveria ser feita a transferência", disse Ricardo Pernambuco em seu depoimento. "Todos os pagamentos feitos a Eduardo Cunha foram no exterior", afirmou. 

Os nomes das contas seriam os seguintes: Korngut Baruch no Israel Discount Bank (sede em Israel), Esteban García no Merrill Lynch (EUA), Penbur Holdings no BSI (Suíça), Lastal Group no Julius Bär (Suíça) e outra Lastal Group no Banque Heritage (Suíça).

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Cunha negou as acusações. "Desminto qualquer repasse de valores e qualquer participação naquilo que ele supostamente falou de relação com qualquer das contas", declarou o presidente da Câmara.

Na volta do recesso, o plenário do STF decidirá se ele permanecerá ou não no cargo.

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