Governo do Rio atrasa o aluguel social

Secretária de Assistência Social não depositou benefício para 10.095 famílias do Estado do Rio de Janeiro; beneficiários do programa perderam suas casas em tragédias como a da Região Serrana, em 2011, e a do Morro do Bumba, em Niterói, em 2010; governo estadual gasta R$ 4,4 milhões mensais com o aluguel social; valor seria quase suficiente para construir 998 apartamentos

Secretária de Assistência Social não depositou benefício para 10.095 famílias do Estado do Rio de Janeiro; beneficiários do programa perderam suas casas em tragédias como a da Região Serrana, em 2011, e a do Morro do Bumba, em Niterói, em 2010; governo estadual gasta R$ 4,4 milhões mensais com o aluguel social; valor seria quase suficiente para construir 998 apartamentos
Secretária de Assistência Social não depositou benefício para 10.095 famílias do Estado do Rio de Janeiro; beneficiários do programa perderam suas casas em tragédias como a da Região Serrana, em 2011, e a do Morro do Bumba, em Niterói, em 2010; governo estadual gasta R$ 4,4 milhões mensais com o aluguel social; valor seria quase suficiente para construir 998 apartamentos (Foto: Realle Palazzo-Martini)


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247 - A Secretária de Assistência Social e Direitos Humanos não depositou o aluguel social para 10.095 famílias do Estado do Rio de Janeiro. Os beneficiários do programa perderam suas casas em tragédias, como a da Região Serrana, em 2011, e a do Morro do Bumba, em Niterói, em 2010. Na semana passada, o governo já havia deixado de pagar o benefício, que atende a 154 mil famílias que vivem com menos de R$ 100. Segundo disse o secretário Paulo Melo ao jornal O Globo, a Secretaria de Fazenda alegou que não havia dinheiro em caixa.

Todos os meses, o governo estadual gasta R$ 4,4 milhões com aluguel social. O valor seria quase suficiente para construir, anualmente, um conjunto habitacional como o Frei Caneca, onde vivem quatro mil pessoas em 998 apartamentos.

O município campeão de beneficiários do programa no estado é Niterói. Lá, há 2.230 famílias que ainda vivem em imóveis alugados, após mais de seis anos da tragédia que deixou sete mil desabrigados e mais de cem mortos, sendo 39 somente no Morro do Bumba, nas chuvas de abril de 2010.

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Na Região Serrana, onde as chuvas causaram uma das maiores catástrofes do país, com mais de 900 mortos em 2011, ainda há mais de duas mil famílias assistidas pelo aluguel social. Em Teresópolis, são 1.566 famílias. Na vizinha Petrópolis, outras 794. Em Nova Friburgo, há 122 famílias. 

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