Delação de ex-diretor da Odebrecht cita presidente de TCE do RJ

O esquema de pagamento de propina da Odebrecht chegou ao órgão encarregado de fiscalizar os gastos do governo do Estado do Rio; em sua delação premiada, o ex-diretor de Contratos da empreiteira Leandro Azevedo citou políticos fluminenses de diversos partidos, incluindo o prefeito da capital, Eduardo Paes, e o governador, Luiz Fernando Pezão, e ainda o o atual presidente do Tribunal de Contas do Estado, Jonas Lopes; segundo o executivo da Odebrecht, ele pediu dinheiro para aprovar o edital de concessão do estádio do Maracanã e o relatório de contas da linha 4 do metrô do Rio

Presidente do TCE do Rio, Jonas Lopes de Carvalho
Presidente do TCE do Rio, Jonas Lopes de Carvalho (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - O esquema de pagamento de propina da Odebrecht chegou ao órgão encarregado de fiscalizar os gastos do governo do Estado do Rio. Em sua delação premiada, o ex-diretor de Contratos da emoreiteira Leandro Azevedo citou políticos fluminenses de diversos partidos, incluindo o prefeito, Eduardo Paes, e o governador, Luiz Fernando Pezão, e ainda o o atual presidente do Tribunal de Contas do Estado, Jonas Lopes. Segundo o executivo da Odebrecht, ele pediu dinheiro para aprovar o edital de concessão do estádio do Maracanã e o relatório de contas da linha 4 do metrô do Rio.

As informações são do Fantástico, da rede Globo.

"Ele diz que em 2013 Wilson Carlos, então secretário de Governo de Sérgio Cabral - na época governador do Rio - mandou um recado à empreiteira: que o edital de concessão do Maracanã já tinha sido enviado ao Tribunal de Contas do Estado e que a empresa deveria procurar o presidente do TCE, Jonas Lopes. 

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Leandro Azevedo conta que procurou Jonas Lopes e acertou o pagamento de R$ 4 milhões em quatro parcelas de R$ 1 milhão, que seriam pagas de seis em seis meses. Ele diz que quando esteve com Jonas Lopes, o presidente do TCE já sabia qual era o valor que tinha sido acertado.
Leandro Azevedo afirma que a "contrapartida era absolutamente clara”. Em troca do pagamento, o TCE aprovaria o edital da concessão do Maracanã.

A primeira parcela, segundo o executivo da Odebrecht, foi paga em 10 de fevereiro de 2014. Mas, segundo ele, os outros pagamentos não foram feitos em razão da Operação Lava Jato, deflagrada em março daquele ano.

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Leandro Azevedo afirma que o valor de R$ 1 milhão foi entregue ao filho de Jonas Lopes, Jonas Lopes de Carvalho Neto, no escritório de advocacia dele, no Centro do Rio.


Ele diz que em dezembro de 2014 foi chamado ao gabinete do presidente do TCE e que Jonas Lopes cobrou o atraso no pagamento."

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