PF aponta propina a Pezão. Vai renunciar?

A crise do Rio de Janeiro acaba de ganhar um novo ingrediente: de acordo com a Polícia Federal, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, do PMDB, recebeu propinas do esquema Sergio Cabral; nesta tarde, o centro do Rio virou uma praça de guerra com protestos de servidores, que estão com os salários atrasados, contra a privatização da Cedae; Pezão também está nas delações da Odebrecht e deve ser delatado por seu marqueteiro, Renato Pereira, da Agência Prole; além disso, ontem, ele teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral; diante do caos no Rio, só resta uma saída a Pezão: a renúncia

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, fala à imprensa após reunião com ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sobre segurança pública para Região Sudeste (Valter Campanato/Agência Brasil)
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, fala à imprensa após reunião com ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sobre segurança pública para Região Sudeste (Valter Campanato/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Attuch)


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Rio 247 – A crise do Rio de Janeiro acaba de ganhar um novo ingrediente: de acordo com a Polícia Federal, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, do PMDB, recebeu propinas do esquema Sergio Cabral.

Nesta tarde, o centro do Rio virou uma praça de guerra com protestos de servidores, que estão com os salários atrasados, contra a privatização da Cedae.

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Pezão também está nas delações da Odebrecht e deve ser delatado por seu marqueteiro, Renato Pereira, da Agência Prole, como beneficiário de uma conta na Suíça.

Além disso, ontem, ele teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral.

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Diante do caos no Rio, só resta uma saída a Pezão: a renúncia.

Abaixo, trecho da reportagem de Ítalo Nogueira:

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A Polícia Federal afirmou nesta quinta-feira (9) à Justiça Federal ter encontrado indícios de que o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), recebeu propina do esquema do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). Em razão disso, sugere o envio do caso ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Os indícios são seis bilhetes encontrado na casa de Luiz Carlos Bezerra, ex-assessor de Cabral apontado como operador financeiro da quadrilha, durante a deflagração da Operação Calicute, em novembro. Nele, há referência a "Pezão".

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De acordo com a interpretação dada pela PF, o escrito é uma "possível referência à propina para a Pezão". Cinco bilhetes referem-se possivelmente ao controle de um pagamento de R$ 140 mil. O sexto indica a transferência de R$ 50 mil.

Em razão da aparição do nome de Pezão, o delegado Antônio Beaubrun Junior sugeriu o envio do caso para o STJ.

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