Damous: Moro agiu “fora da lei” na condução de blogueiro
Deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) criticou em vídeo a condução coercitiva do blogueiro Eduardo Guimarães: "Mais um abuso, mais uma arbitrariedade, mais uma ilegalidade, das inúmeras que essa chamada Operação Lava Jato produz"; para Damous, que também é mestre em direito Constitucional e do Estado, o juiz federal Sérgio Moro, que autorizou a ação, age "fora da lei"; "Não há necessidade de diploma para ser jornalista. E a questão da fonte, do sigilo, todo mundo que trabalha com informação tem que resguardar a sua fonte", rebateu; assista
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Rio 247 - O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) criticou duramente a condução coercitiva do blogueiro Eduardo Guimarães, que edita o Blog da Cidadania, por agentes da Polícia Federal nesta terça-feira (21). Para Damous, que também é mestre em direito Constitucional e do Estado, o juiz federal Sérgio Moro, que autorizou a ação, cometeu "mais um abuso, mais uma arbitrariedade, mais uma ilegalidade, das inúmeras que essa chamada Operação Lava Jato produz". Damous disse, ainda, que Moro age "fora da lei".
"Ele [Eduardo Guimarães] foi compelido a falar, a informar o que os agentes queriam saber da maneira carinhosa que a polícia trata os investigados, sobretudo quando da ausência de seus advogados. Neste momento, anote-se, os advogados ainda não haviam chegado à Superintendência da Polícia Federal. Estavam querendo saber acerca de publicações que o Eduardo postou em seu blog. Querendo saber nomes, detalhes... e a argumentação fora da lei, de um juiz fora da lei, inimigo da Constituição, um juiz inimigo do processo, processo pra ele atrapalha, inimigo do processo penal e do código de processo penal, Sérgio Moro, o fora da lei, entende que ele não é jornalista e, portanto, tem que revelar as fontes dele", disse o parlamentar em um vídeo postado nas redes sociais.
"Sérgio Moro ignora, até porque é um ignorante do direito, a jurisprudência sobre o assunto do Supremo Tribunal Federal. Não há necessidade de diploma para ser jornalista. E a questão da fonte, do sigilo, todo mundo que trabalha com informação, dados que devem manter reserva, advogados por exemplo, tem também que resguardar a sua fonte", afirmou.
Ele também lembra que "Sérgio Moro é autor de uma representação criminal contra Eduardo Guimarães, portanto ele não tem isenção. Tem uma relação de animosidade, de inimizade com Eduardo Guimarães. Não poderia ele ser o juiz desta condução coercitiva. É mais um ato fora da lei praticado por este juiz", acrescenta. "Até quando este individuo continuará blindado?", questiona o deputado.
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