Raio-X da saúde no Rio coloca em xeque a ‘gestão empresarial’ de ministro
Duas visitas em especial aos hospitais federais do Rio chocaram a comissão de deputados criada para fazer um raio-x da Saúde no estado e colocam em xeque a posição do ministro da Saúde, Ricardo Barros, que sugere fazer uma 'gestão empresarial' à frente da pasta; a primeira foi no Hospital Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade; após ser questionada pelo deputado Chico D'Ângelo (PT), a direção do hospital não soube sequer informar quantos leitos existem na unidade; também preocupa a dispensa de quase 500 profissionais de saúde que trabalham sob contratos temporários
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Rio 247 - Duas visitas em especial aos hospitais federais do Rio de Janeiro chocaram a comissão de deputados criada para fazer um raio-x da situação da Saúde no estado e colocam em xeque a posição do ministro da Saúde, Ricardo Barros, ao dizer que faz uma gestão empresarial à frente da pasta.
A primeira foi no Hospital Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade. Após ser questionada pelo deputado Chico D'Ângelo (PT), a direção do hospital não soube sequer informar quantos leitos existem na unidade, de acordo com informação publicada pelo colunista Lauro Jardim
A outra foi no Hospital do Andaraí, na Zona Norte da cidade, em que a diretora também mostrou não conhecer a unidade que dirige. "Não estou nem criticando a indicação política em si, mas há que se atender a critérios técnicos mínimos. As indicações atuais mostram uma situação degradante. O mínimo que um diretor de hospital tem que saber é o número de leitos da unidade que dirige", disse o parlamentar.
Na semana passada, a comissão fez outro alerta, o de que a dispensa de quase 500 profissionais de saúde que trabalham sob contratos temporários pode inviabilizar o atendimento nos hospitais federais do Rio. De acordo com os parlamentares, que fiscalizaram cinco unidades hospitalares, até o fim do ano serão dispensados 213 médicos, 146 enfermeiros, 161 técnicos e 67 trabalhadores de outras funções.
Em curto prazo, a solução seria um termo de ajustamento de conduta (TAC), até a realização de concurso público, com o objetivo de evitar a descontinuidade nos serviços ao público.
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