'Le Figaro': Rio enfrenta onda de assassinatos, falência e crise social
Jornal francês Le Figaro traz um editorial sobre a escalada da violência urbana no Rio, que, segundo a reportagem, enfrenta uma onda de assassinatos, em meio a falência econômica e crise social; de acordo com o veículo, nos seis primeiros meses do ano, 3457 pessoas foram assassinadas no Estado, ou seja, 15% a mais que no mesmo período em 2016; Le Figaro destaca que, apesar dos inúmeros sinais enviados à Brasília sobre a violência fora de controle, Michel Temer demorou a reagir, ocupado com a defesa das denúncias de corrupção contra ele, lembrando o envio das forças armadas
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Jornal do Brasil - Nesta quarta-feira (16) o jornal francês Le Figaro traz um editorial sobre a escalada da violência urbana no Rio de Janeiro.
Segundo a reportagem o Rio de Janeiro enfrenta uma onda de assassinatos, em meio a falência econômica e crise social.
O diário afirma que nos seis primeiros meses do ano, 3457 pessoas foram assassinadas no Estado, ou seja, 15% a mais que no mesmo período em 2016.
O texto relata assassinatos recentes que levaram os brasileiros a comoção, como a morte do sargento Hudson Silva de Araújo, de 46 anos, no dia 23 de julho, atingido durante um tiroteio entre policiais e traficantes de drogas na favela do Vidigal, o bebê Arthur, atingido na barriga de sua mãe, e o da estudante Maria Eduarda, de 13 anos, morta dentro da escola em Acari e ressalta que estas tragédias ilustram o abandono da segurança pública pelas autoridades.
Le Figaro destaca que apesar dos inúmeros sinais enviados à Brasília sobre a violência fora de controle, o presidente Michel Temer demorou a reagir, ocupado com a defesa das denúncias de corrupção contra ele, lembrando o envio das forças armadas.
O noticiário aponta um aumento de 120% dos delitos registrados em Copacabana, fala que o turismo vem diminuindo, assim como a frequência de bares e restaurantes, que caiu 30% nos últimos meses.
Para concluir, o vespertino diz que as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), criadas em 2008 para diminuir a criminalidade durante a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, foram criadas com boa intenção, ma, hoje, se transformaram em um fracasso pela falta de financiamento e apoio político.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247