Vieira defende projeto para renegociar dívida

“Há um projeto de renegociação que já foi votado na Câmara por nós deputados e está engavetado no Senado, a pedido do ministro Guido Mantega. Se o governo federal continuar insensível aos argumentos dos gaúchos, não restará outra alternativa a não ser a cobrança judicial”, afirmou o candidato a governador pelo PDT, Vieira da Cunha, em sabatina promovida pelo Centro de Auditores Públicos Externos do Tribunal de Contas do Estado (Ceape)

“Há um projeto de renegociação que já foi votado na Câmara por nós deputados e está engavetado no Senado, a pedido do ministro Guido Mantega. Se o governo federal continuar insensível aos argumentos dos gaúchos, não restará outra alternativa a não ser a cobrança judicial”, afirmou o candidato a governador pelo PDT, Vieira da Cunha, em sabatina promovida pelo Centro de Auditores Públicos Externos do Tribunal de Contas do Estado (Ceape)
“Há um projeto de renegociação que já foi votado na Câmara por nós deputados e está engavetado no Senado, a pedido do ministro Guido Mantega. Se o governo federal continuar insensível aos argumentos dos gaúchos, não restará outra alternativa a não ser a cobrança judicial”, afirmou o candidato a governador pelo PDT, Vieira da Cunha, em sabatina promovida pelo Centro de Auditores Públicos Externos do Tribunal de Contas do Estado (Ceape) (Foto: Roberta Namour)


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Sul 21 - Candidato a governador pelo PDT, Vieira da Cunha participou de uma sabatina promovida pelo Centro de Auditores Públicos Externos do Tribunal de Contas do Estado (Ceape) nesta quinta-feira. A rodada de perguntas durou mais de uma hora, e ocorreu na sede do TCE, em Porto Alegre.

O primeiro questionamento foi sobre como Vieira conduzirá a escolha dos novos conselheiros do tribunal – as indicações partem do Governo do Estado e da Assembleia Legislativa. Ao responder a pergunta, ele se limitou a assumir o compromisso de garantir maior participação e transparência ao processo, para garantir sempre a melhor escolha.

Outra pergunta foi sobre a cooperação da Secretaria da Fazenda no fornecimento de dados que auxiliem o TCE no controle das contas públicas. Vieira afirmou que conta com o trabalho integrado da secretaria e do tribunal na fiscalização e combate aos crimes de sonegação.

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A terceira pergunta foi sobre a dívida do Estado com a União, cujo contrato assinado no fim da década de 90 apontava uma dívida de R$ 7,5 bilhões. Cerca de R$ 17 bilhões já foram pagos, e ainda resta um passivo de R$ 50 bilhões, em números arredondados. Para responder, Vieira lembrou a cobrança da dívida do governo federal com a CEEE, cuja ação resultou em uma devolução de R$ 3 bilhões aos cofres da companhia, e que pode servir de inspiração para a renegociação da dívida.

“Há um projeto de renegociação que já foi votado na Câmara por nós deputados e está engavetado no Senado, a pedido do ministro Guido Mantega. Se o governo federal continuar insensível aos argumentos dos gaúchos, não restará outra alternativa a não ser a cobrança judicial”, afirmou Vieira.

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Perguntado sobre a política para enfrentar o déficit da previdência, o Trabalhista afirmou que a fórmula para lidar com a questão deve ser encontrada após uma discussão conjunta com outros governadores, pois é um debate nacional que envolve também outros Estados.

Sobre a Saúde, os auditores do TCE afirmaram que o governo do Estado investiu 9,15% em saúde. O índice anunciado de 12,3% só é alcançado se forem contabilizadas as chamadas despesas controversas, que englobam gastos com os servidores, entre outros. Vieira afirmou que vai trabalhar para investir o índice de 12% em saúde.

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Outra questão foi sobre educação e o fomento a pesquisas de desenvolvimento tecnológico. Ele afirmou que a prioridade será ampliar o número de vagas de escolas de tempo integral. Já sobre o inventivo à pesquisa, frisou a dificuldade de cumprir o que manda a constituição estadual. Em números redondos, 300 milhões deveriam ser investidos no fomento à pesquisa, quando o volume no último ano ficou em torno de 30 milhões.

Outros compromissos

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Às 7h, Vieira tomou café da manhã com o candidato a presidente pelo PSC, Pastor Everaldo, que é companheiro de partido do candidato a vice-governador, Flávio Gomes.

O candidato do PDT também participou de um almoço com o Sindicato dos Técnicos Científicos do Rio Grande do Sul (Sintergs), onde apresentou propostas e respondeu perguntas elaboradas pelos sindicalistas.

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