Aécio diz que Dilma quer negociar com terroristas

"A presidente propõe diálogo com um grupo que está decapitando pessoas. Realmente, essa não é a política externa que consagrou o Brasil ao longo de tempos", criticou o presidenciável tucano, durante campanha em Porto Alegre (RS); ele fazia referência ao discurso de Dilma na ONU, quando a presidente criticou os ataques aéreos coordenados pelos EUA à Síria

"A presidente propõe diálogo com um grupo que está decapitando pessoas. Realmente, essa não é a política externa que consagrou o Brasil ao longo de tempos", criticou o presidenciável tucano, durante campanha em Porto Alegre (RS); ele fazia referência ao discurso de Dilma na ONU, quando a presidente criticou os ataques aéreos coordenados pelos EUA à Síria
"A presidente propõe diálogo com um grupo que está decapitando pessoas. Realmente, essa não é a política externa que consagrou o Brasil ao longo de tempos", criticou o presidenciável tucano, durante campanha em Porto Alegre (RS); ele fazia referência ao discurso de Dilma na ONU, quando a presidente criticou os ataques aéreos coordenados pelos EUA à Síria (Foto: Gisele Federicce)


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(Reuters) - O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, comentou os dados sobre desemprego divulgados nesta quinta-feira e afirmou que um quadro de recessão não combina com emprego, acrescentando que sua vitória nas eleições sinalizará para a redução dos juros no médio e longo prazos.

O IBGE informou nesta manhã que a taxa de desemprego no Brasil cresceu para 5 por cento, segundo patamar mais alto no ano, mas melhor nível para o mês na série histórica iniciada em 2002.

"Quadro de recessão não combina com emprego, se o governo gosta de apresentar o retrato do desemprego, ele, na verdade, está omitindo dos brasileiros o filme, e o filme é muito ruim", disse Aécio em evento de campanha em Porto Alegre.

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"Principalmente no que diz respeito aos empregos de melhor qualidade. Com o sucateamento da indústria, com a perda de competitividade da indústria, os empregos de melhor qualidade estão todos eles indo embora. O Brasil não pode se contentar em ser o país do pleno emprego de dois salários mínimos. É muito pouco para um país das dimensões do Brasil."

O tucano voltou a repetir a avaliação de que sua candidatura é a que apresenta as melhores condições para o Brasil voltar a crescer e disse que uma vitória do PSDB nas urnas melhorará as expectativas econômicas.

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"A nossa eleição sinaliza para a previsibilidade. Para uma política fiscal absolutamente transparente para longo e médio prazos, para a redução da taxa de juros, já que as pessoas vão saber de forma muito clara quais serão as regras do jogo", prometeu.

Aécio, entretanto, afirmou que, se eleito, primeiro terá de descobrir o "tamanho do buraco".

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"Se você está dentro do buraco, a primeira coisa que você tem que fazer para sair do buraco é parar de cavar. É eleger o PSDB", disse.

ESTADO ISLÂMICO

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O tucano criticou declarações da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, na quarta-feira em Nova York, onde abriu a Assembléia-Geral da Organização das Nações Unidas.

Na avaliação de Aécio, Dilma usou a tribuna na qual deveria atuar como chefe de Estado para fazer campanha. Ele bateu particularmente nas críticas feitas pela presidente aos ataques liderados pelos Estados Unidos, com apoio de países árabes e aliados, contra o grupo militante Estado Islâmico no Iraque e na Síria.

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"Em primeiro lugar, utilizou um espaço do Estado brasileiro para fazer campanha política. A história se lembrará daquele momento do discurso da presidente à ONU em que ela esqueceu onde estava, para quem falava, para fazer propaganda para o horário eleitoral", disse.

"Um dia triste para o Brasil. E em especial a manifestação da presidente em relação à postura das negociações dos Estados Unidos e da coalizão que se formou em relação às ações contra o Estado Islâmico", continuou.

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"A presidente propõe diálogo com um grupo que está decapitando pessoas. Realmente, essa não é a política externa que consagrou o Brasil ao longo de tempos", concluiu

(Por Eduardo Simões)

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