Ibsen Pinheiro não vê elementos para impeachment

Presidente da Câmara durante o impeachment de Fernando Collor de Mello, o deputado estadual gaúcho Ibsen Pinheiro (PMDB) não hesita em afirmar que não há condições para um pedido de impeachment envolvendo a presidente Dilma Rousseff (PT); "Em 92, caminhávamos para uma crise institucional. Não acho que isso esteja presente agora, embora não descarte que esteja no futuro. Não vejo hoje a necessidade da arbitragem política", afirmou; para Ibsen, mesmo do ponto de vista técnico e jurídico, há clareza sobre um possível crime de responsabilidade de Dilma que justificaria o impeachment; "Não vejo clareza nisso, porque a violação de uma regra orçamentária é comum", disse, referindo-se às pedaladas fiscais

Presidente da Câmara durante o impeachment de Fernando Collor de Mello, o deputado estadual gaúcho Ibsen Pinheiro (PMDB) não hesita em afirmar que não há condições para um pedido de impeachment envolvendo a presidente Dilma Rousseff (PT); "Em 92, caminhávamos para uma crise institucional. Não acho que isso esteja presente agora, embora não descarte que esteja no futuro. Não vejo hoje a necessidade da arbitragem política", afirmou; para Ibsen, mesmo do ponto de vista técnico e jurídico, há clareza sobre um possível crime de responsabilidade de Dilma que justificaria o impeachment; "Não vejo clareza nisso, porque a violação de uma regra orçamentária é comum", disse, referindo-se às pedaladas fiscais
Presidente da Câmara durante o impeachment de Fernando Collor de Mello, o deputado estadual gaúcho Ibsen Pinheiro (PMDB) não hesita em afirmar que não há condições para um pedido de impeachment envolvendo a presidente Dilma Rousseff (PT); "Em 92, caminhávamos para uma crise institucional. Não acho que isso esteja presente agora, embora não descarte que esteja no futuro. Não vejo hoje a necessidade da arbitragem política", afirmou; para Ibsen, mesmo do ponto de vista técnico e jurídico, há clareza sobre um possível crime de responsabilidade de Dilma que justificaria o impeachment; "Não vejo clareza nisso, porque a violação de uma regra orçamentária é comum", disse, referindo-se às pedaladas fiscais (Foto: Aquiles Lins)


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Rio Grande do Sul 247 - Condutor do processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, o ex-presidente da Câmara dos Deputados e atual deputado estadual gaúcho Ibsen Pinheiro (PMDB) não hesita em afirmar que não há condições para um pedido de impeachment envolvendo a presidente Dilma Rousseff (PT).

"Em 92, caminhávamos para uma crise institucional. Não acho que isso esteja presente agora, embora não descarte que esteja no futuro. Não vejo hoje a necessidade da arbitragem política", afirmou Ibsen em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Para o peemedebista, mesmo do ponto de vista técnico e jurídico, há clareza sobre um possível crime de responsabilidade de Dilma que justificaria o impeachment. "Não vejo clareza nisso, porque a violação de uma regra orçamentária é comum", disse, referindo-se às pedaladas fiscais.

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Ele reconhece que a motivação do atual presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atendeu a um interesse pessoal. "Se ele arquiva o pedido de impeachment, ele se torna absolutamente frágil. Perderia a relevância com o governo, porque não seria mais inimigo, e perderia a importância para as forças de oposição, de quem ele também precisa para escapar do seu processo (na Comissão de Ética)", disse. "Ao abrir o processo, ele se colocou numa posição de eventualmente participar de uma negociação para superação da crise."

De acordo com Ibsen Pinheiro, a duração do processo de impeachment vai depender da postura do Palácio do Planalto - que por enquanto tem dito que quer acelerar ao máximo a tramitação. Na avaliação do deputado, se o governo tentar recorrer a todo custo corre o risco de dar um tiro no pé, já que pode sofrer derrotas e, com isso, ficar ainda mais enfraquecido.

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"Se o governo simplesmente se defender, isso é matéria para se resolver em 30 dias, no máximo. Agora, se a presidente decidir recorrer ao plenário (da Câmara) ou ao Supremo Tribunal Federal, não posso imaginar a duração disso", argumenta.

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