RS tem vigília pelos 3 anos da tragédia na boate Kiss

Familiares e sobreviventes iniciaram uma vigília em frente ao prédio boate Kiss, em Santa Maria (RS), para lembrar os três anos da tragédia que matou 242 pessoas em um incêndio; mais de 600 ficaram feridas. O número 242 e a palavra 'justiça' foram escritos na fachada do prédio; manifestantes fizeram grafites nas paredes e escreveram frases como "três anos de omissão"; a Justiça ainda não conseguiu apontar culpados ou puni-los nem determinar indenizações às famílias de jovens mortos e vítimas sobreviventes; Associação das Vítimas e Sobreviventes (AVTSM) quer levar o caso para apreciação do Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos

Familiares e sobreviventes iniciaram uma vigília em frente ao prédio boate Kiss, em Santa Maria (RS), para lembrar os três anos da tragédia que matou 242 pessoas em um incêndio; mais de 600 ficaram feridas. O número 242 e a palavra 'justiça' foram escritos na fachada do prédio; manifestantes fizeram grafites nas paredes e escreveram frases como "três anos de omissão"; a Justiça ainda não conseguiu apontar culpados ou puni-los nem determinar indenizações às famílias de jovens mortos e vítimas sobreviventes; Associação das Vítimas e Sobreviventes (AVTSM) quer levar o caso para apreciação do Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos
Familiares e sobreviventes iniciaram uma vigília em frente ao prédio boate Kiss, em Santa Maria (RS), para lembrar os três anos da tragédia que matou 242 pessoas em um incêndio; mais de 600 ficaram feridas. O número 242 e a palavra 'justiça' foram escritos na fachada do prédio; manifestantes fizeram grafites nas paredes e escreveram frases como "três anos de omissão"; a Justiça ainda não conseguiu apontar culpados ou puni-los nem determinar indenizações às famílias de jovens mortos e vítimas sobreviventes; Associação das Vítimas e Sobreviventes (AVTSM) quer levar o caso para apreciação do Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos (Foto: Leonardo Lucena)


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Rio Grande do Sul 247 - Familiares e sobreviventes iniciaram uma vigília na noite dessa terça-feira (26) em frente ao prédio boate Kiss, em Santa Maria (RS), para lembrar os três anos da tragédia que matou 242 pessoas em um incêndio. Mais de 600 ficaram feridas. O número 242 e a palavra 'justiça' foram escritos na fachada do prédio.

Os manifestantes fizeram grafites nas paredes e escreveram frases como "três anos de omissão". A manifestação continua durante a tarde desta quarta com uma aula para debater espaços públicos, por volta das 16h. Por volta das 19h, acontece a leitura dos nomes das vítimas acompanhada de badaladas de sinos. Um ato ecumênico foi marcado para às 20h. A previsão é que o ato termine por volta das 21h, segundo os organizadores.

No dia 27 de janeiro de 2013, um integrante da banda Gurizada Fandangueira, que fazia um show no local, acendeu um artefato pirotécnico. Faíscas atingiram uma espuma usada como revestimento acústico, que começou a queimar. Uma espessa fumaça preta tomou conta de todo o ambiente da casa noturna, intoxicando os frequentadores. 

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Segundo a polícia, os principais fatores que contribuíram para a tragédia, foram o material empregado para isolamento acústico (espuma irregular), saída única, uso de sinalizador em ambiente fechado, superlotação, exaustão de ar inadequada e falhas no extintor.

A boate Kiss, com capacidade para até 691 pessoas, recebeu entre 900 e 1.000 no dia do incêndio, de acordo com a polícia. À época, a direção da boate Kiss divulgou nota afirmando que a casa estava dentro da normalidade e creditou o incêndio a uma "fatalidade".

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Caso irá ao Sistema Interamericano de Direitos Humanos

A Associação das Vítimas e Sobreviventes (AVTSM) irá anunciar que o caso do incêndio será submetido à apreciação do Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos. As advogadas Tâmara Biolo Soares e Tatiana Telles Gomes irão detalhar a iniciativa, em coletiva, que pode dar novos rumos ao processo. 

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Segundo o Correio do Povo, a advogada Tâmara Soares informou que a denúncia - que será levada ao Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos - terá como foco a violação dos direitos à vida, à liberdade pessoal, à integridade pessoal, à proteção da família e às garantias judiciais, itens consolidados na Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de San Jose da Costa Rica) da qual o Brasil é signatário. 

Passados três anos da maior tragédia da história do Rio Grande do Sul, a Justiça brasileira ainda não conseguiu apontar culpados ou puni-los nem determinar indenizações às famílias de jovens mortos e vítimas sobreviventes (leia mais aqui).

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