Porto Alegre tem o quarto ato ‘Fora, Temer’

O quarto ato contra o presidente interino, Michel Temer (PMDB), em Porto Alegre, encerrou ao som de rap, no Largo Zumbi dos Palmares, no bairro Cidade Baixa; milhares de manifestantes carregaram uma grande faixa com a frase “Fora, Temer e Cunha na Cadeia” partiram aos gritos de “Golpistas, fascistas não passarão!”  

O quarto ato contra o presidente interino, Michel Temer (PMDB), em Porto Alegre, encerrou ao som de rap, no Largo Zumbi dos Palmares, no bairro Cidade Baixa; milhares de manifestantes carregaram uma grande faixa com a frase “Fora, Temer e Cunha na Cadeia” partiram aos gritos de “Golpistas, fascistas não passarão!”
 
O quarto ato contra o presidente interino, Michel Temer (PMDB), em Porto Alegre, encerrou ao som de rap, no Largo Zumbi dos Palmares, no bairro Cidade Baixa; milhares de manifestantes carregaram uma grande faixa com a frase “Fora, Temer e Cunha na Cadeia” partiram aos gritos de “Golpistas, fascistas não passarão!”   (Foto: Leonardo Lucena)


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Jaqueline Silveira, Sul 21 - O quarto ato contra o presidente interino, Michel Temer (PMDB), realizado na noite desta terça-feira (24), na Capital, encerrou ao som de rap, no Largo Zumbi dos Palmares, no bairro Cidade Baixa. A partir das 18h, os manifestantes começaram a se concentrar com faixas e cartazes e ensaiando os cantos que entoariam ao longo do trajeto. Cerca de uma hora depois, os milhares de manifestantes carregando uma grande faixa com a frase “Fora, Temer e Cunha na Cadeia” partiram aos gritos de “Golpistas, fascistas não passarão!”

Antes de seguirem o trajeto definido, os ativistas fizeram uma parada estratégica na esquina das ruas Geral Câmara e Andrade Neves, na ocupação Lanceiros Negros. Eles foram levar solidariedade às famílias que, na madrugada desta quarta, tiveram o prédio onde vivem cercado por forte aparato policial para cumprir a reintegração de posse do local, que pertence ao Estado. Uma liminar concedida pelo Tribunal de Justiça na última hora suspendeu a retirada das famílias do edifício. “Lanceiros Negros é meu amigo, mexeu com eles, mexeu comigo” e “Não acabou, tem de acabar, eu quero o fim da Polícia Militar”, entoaram os manifestantes em frente ao prédio. Em retribuição ao apoio, moradores acenaram e bateram palmas das janelas e da porta do prédio.

Depois, os ativistas retomaram o caminho em direção à Cidade Baixa, enquanto a Empresa Pública de Circulação e Transporte (EPTC) fazia desvios no trânsito. No bairro boêmio, havia muita muitas pessoas nas ruas e pelos bares e que eram convidadas a se juntar no ato “Fora, Temer”: “Vem, vem, vem pra rua vem, que é contra o golpe.” Mas o coro mais entoado durante a caminhada foi: “Somos, somos do povo e o Michel Temer nós vamos derrubar.” As mulheres também deram o tom ao cantarem “Nem recatada, nem do lar, a mulherada tá na rua pra lutar.”

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No caminho em direção à sede da RBS, mesmo prédio do jornal Zero Hora, os manifestantes carregaram uma TV com a palavra “golpe”. À medida que se aproximavam do prédio, localizado entre as avenidas Ipiranga e Erico Verissimo, os ativistas subiram o tom da cantoria: “A verdade é dura, a Rede Globo apoiou a ditadura e apoia o golpe.” Na frente, eles atearam fogo em exemplares do jornal Zero Hora e em quatro pneus, levantando fumaça. Nesse momento, algumas pedras e a TV foram arremessadas em direção ao edifício. Policiais do Batalhão de Operações Especiais, que até então não acompanhavam a manifestação, ao contrário dos outros três atos, posicionaram-se a uma certa distância de onde observaram os manifestantes.

Os pneus ainda queimavam quando os ativistas iniciaram o caminho de retorno à Cidade Baixa, entoando cantos repetidos no trajeto de ida. Aos gritos de “Volta, Dilma”, eles chegaram ao Largo Zumbi dos Palmares depois das 21h. No local, um caminhão de som já estava preparado para dar início às apresentações musicais, já que o ato “Fora, Temer” desta quarta era acompanhado de “virada cultural.” Ao som de rap, os manifestantes se concentraram próximo ao caminhão e alguns poucos sentaram em uma das vias da Avenida Loureiro, que estava bloqueada entre as ruas Lima e Silva e José do Patrocínio. Alguns poucos policiais acompanhavam de longe a movimentação do protesto pacífico.

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