Para Tarso, candidatura de Campos tira votos do PSDB

Na análise do governador gaúcho, eventual entrada do PSB na disputa ao Palácio do Planalto seria um equívoco tático: "É difícil constituir hoje uma terceira via entre o que representaram Fernando Henrique, Alckmin e Serra e o que representam Lula e Dilma", diz, ao defender que o "estimado amigo" de Pernambuco seja o nome da base a partir de 2015; com discurso de renovação, petista articula nome para disputar o comando do PT

Para Tarso, candidatura de Campos tira votos do PSDB
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RS 247 - O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), disse em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo que uma candidatura de Eduardo Campos (PSB) ao Palácio do Planalto no próximo ano seria um "equívoco tático". Para o ex-ministro da Justiça no governo Lula, o governador pernambucano deve manter o apoio a Dilma em 2014 para só depois, a partir de 2015, ser lançado ao primeiro plano da base aliada.

Tarso entende que o cenário nacional mantem a polarização entre petistas e tucanos e que uma alternativa fora de um desses campos não conseguiria se viabilizar: "É difícil constituir hoje uma terceira via entre o que representaram Fernando Henrique, Alckmin e Serra e o que representam Lula e Dilma. O PSB está desatento a isso", disse o petista à Folha.

Para Tarso, uma candidatura de Eduardo, a quem referiu-se como “estimado amigo", apenas tiraria votos do PSDB. O governador gaúcho pondera, contudo, que todo partido sério tem direito e dever de aspirar ser governo. O petista sugere um plano de médio prazo ao PSB a partir de 2015: uma conversa entre partidos da base aliada sobre programa de governo e o projeto para a eleição presidencial de 2018.

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Tarso, que entabulou um discurso de renovação desde o chamado escândalo do mensalão, em 2005 (ele era o presidente do PT à época da crise), articula dentro do PT uma candidatura para enfrentar na eleição de novembro a ala do atual presidente da sigla, Rui Falcão.

Ele diz que o objetivo é "redefinir" o partido para o período posterior a um eventual segundo mandato de Dilma. Ele diz que seu grupo defende, entre outros pontos, debates sobre a "democratização" da mídia.

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