Na crise entre vereadores e Goretti Reis, quem João irá sacrificar?

Parlamentares pressionam prefeito por espaços na secretaria de Saúde; querem também a saída de pessoas que ocupam cargos desde a gestão passada; já a secretária diz que não irá atender a pedidos "indecentes" de certos vereadores e que não irá nomear profissionais sem capacidade só por ser indicação de aliados; João se reuniu ontem com vereadores para tentar acalmá-los, já que na semana passada, eles deixaram a sessão da Câmara para não votar projetos do Executivo; Goretti Reis diz que cargo está à disposição do prefeito

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Sergipe 247 – Mesmo com a aparente disposição do prefeito João Alves Filho (DEM) em tentar acalmar os ânimos dos vereadores de sua base, a crise política em torno da Secretaria de Saúde de Aracaju ainda está longe de arrefecer. Depois de alguns parlamentares se retirarem da Câmara durante votação de projetos do Executivo na semana passada e se de reunirem na segunda-feira (12) com o prefeito para cobrar mudanças na pasta, a secretária Goretti Reis (DEM) disse, em entrevista nesta terça-feira (13), na Megga FM, que os pedidos feitos por alguns vereadores são inconciliáveis. Também afirmou que já colocou o cargo à disposição do prefeito por várias vezes.

Segundo informações do blog do jornalista Cláudio Nunes (Portal Infonet), na reunião com o prefeito, os vereadores criticaram a permanência de comissionados da gestão passada na secretaria. Esta reclamação não é nova e já foi feita por vereadores, como Renilson Félix (DEM) e Agamenon Sobral (PP), pelos deputados estaduais Augusto Bezerra (DEM) e Venâncio Fonseca (PP) e até pela senadora Maria do Carmo (DEM), esposa do prefeito. Os vereadores também disseram ao prefeito que reivindicações da comunidade não estariam sendo atendidas.

Em contraponto, a secretária municipal disse que já recebeu pedidos "indecentes" de vereadores e que não irá ceder às pressões daqueles que querem forçar a contratação de pessoas que não estão aptas profissionalmente para exercer certas funções só por ser indicação de aliados. Ela também rechaçou que esteja utilizando a estrutura da pasta para viabilizar a sua reeleição como deputada estadual. E disse que se tiver que mudar sua forma de atuar, limitada pela pressão de vereadores, prefere entregar o cargo.

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Ao que parece, a crise entre a secretária e os vereadores tende ficar insustentável, principalmente, diante da declaração feita por Goretti em relação à pressão por indicações na pasta. Pega muito mal para os parlamentares essa pecha de que eles estariam muito mais interessados na ocupação de espaços do que com a melhoria do serviço. Quando a relação entre aliados chega a este nível de autofagia, só o líder do projeto, no caso o prefeito João Alves Filho, pode debelar a crise. Mas quem ele irá sacrificar?

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