Sukita pleiteia a aliados candidatura a deputado estadual
Ex-prefeito de Capela, Manuel Messias Sukita (PSB), já solicitou aos líderes do seu partido, senador Antônio Carlos Valadares, e o deputado federal Antônio Carlos Valadares Filho, além do governador Jackson Barreto (PMDB), que encabeça a coligação "Agora é o Povo", o direito de disputar uma vaga de deputado estadual nas eleições deste ano; "Conversei com a minha família e com alguns amigos e todos entendem que não tenho como desistir desse processo de disputa", afirmou, ressaltando que Valadares Filho disse que encaminharia o pedido ao TRE de Sergipe, sem dificuldades
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Kátia Santana, do Jornal da Cidade - O ex-prefeito de Capela, Manuel Messias Sukita (PSB), já solicitou aos líderes do seu partido, senador Antônio Carlos Valadares, e o deputado federal Antônio Carlos Valadares Filho, além do governador Jackson Barreto (PMDB), que encabeça a coligação "Agora é o Povo", o direito de disputar uma vaga de deputado estadual nas eleições deste ano.
"Conversei com a minha família e com alguns amigos e todos entendem que não tenho como desistir desse processo de disputa", afirmou, ressaltando que Valadares Filho disse que encaminharia o pedido ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Sergipe, sem dificuldades. A priori, o irmão de Sukita, o vereador por Campo do Brito João Batista Santos (PSB), havia solicitado registro de candidatura a deputado estadual. Agora, ele deve desistir para que Sukita participe do processo de disputa.
Sukita disse que, mesmo na prisão, havia um clamor social para que ele não se deixasse abater pelas investidas dos seus adversários políticos. "O povo não é imbecil. Em todos os lugares onde eu chego há um sentimento de que eu fui vítima das ações dos meus adversários. Eu tenho história", disse o ex-prefeito, que passou cerca de 40 dias custodiado no presídio Jacinto Filho, no Bairro Santa Maria, após ter sido preso por agentes da Polícia Federal, junto com a esposa, a irmã e um ex-secretário, sob a acusação de desvio de verbas públicas federais.
"Em todas as eleições os meus adversários usam desses artifícios. Não posso calar diante desse fato, porque assim fica fácil para qualquer político sair do ramo. É só o adversário fazer um dossiê, oferecer uma denúncia e acabar com a carreira. Não é assim", afirmou o ex-prefeito, em entrevista ao JORNAL DA CIDADE, ontem à tarde.
Sukita disse que chegou a Capela com a sua vida resolvida. "A sociedade e a população capelense me conhecem", afirmou, acrescentando que "(os seus adversários) fizeram uma pirotecnia e acharam que sepultaram a mim e a minha família. Política tem limite", afirmou.
Apoio a Jackson
Sukita ratificou o seu apoio ao governador Jackson Barreto, adiantando que a sua candidatura não está sendo posta em benefício próprio, mas com o propósito de continuar ajudando o projeto que ajudou a construir, na época, sob o comando do governador Marcelo Déda (PT), que faleceu em dezembro passado, vitimado por um câncer. "A minha candidatura é para continuar contribuindo com esse projeto que eu ajudei a construir e que dou sustentação".
O ex-prefeito, que administrou Capela por dois mandatos consecutivos e, segundo pesquisas divulgadas à época, tinha uma relevante aprovação, acredita que terá o apoio suficiente da população para realizar o seu intento.
Ele disse que não pensa se sairá do pleito com uma considerável votação, mas tem segurança de que não fará "vergonha" aos amigos e à família. "Não posso, agora, é fazer o gosto do meu adversário", disse, acrescentando que "Deus tem colocado na minha mente que eu consigo o meu pleito".
Para ele, a prisão não lhe tirou o foco e nem o fez repensar os seus projetos. "Eu sei das minhas verdades. Tenho os meus objetivos e Deus está me dando forças", disse, ao destacar a decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região, que lhe garantiu o direito de elegibilidade esta semana. "Pleiteei porque me sinto confortável para continuar a minha carreira. O partido me dando o direito de candidatura, o povo vai poder me julgar", afirmou.
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