Descontrolado, Amorim desrespeita família de Déda

A pretexto de se defender e de “dizer a verdade”, como ele mesmo justificou, Edivan Amorim (PR) ocupou generosos espaços da propaganda eleitoral do seu agrupamento no rádio e na TV e concedeu entrevistas, ao longo desta semana, a emissoras de rádio, das quais é proprietário; na ânsia de criticar o governador Jackson Barreto (PMDB), candidato à reeleição, que lidera a disputa contra seu irmão, Edivan faz uso de um expediente perigoso: ataca familiares do ex-governador Marcelo Déda (PT), ironizando a condição profissional destas pessoas, tentando imputar-lhes características que não são reais; ou seja, para tentar fazer prevalecer a versão dele dos fatos, Edivan mente

A pretexto de se defender e de “dizer a verdade”, como ele mesmo justificou, Edivan Amorim (PR) ocupou generosos espaços da propaganda eleitoral do seu agrupamento no rádio e na TV e concedeu entrevistas, ao longo desta semana, a emissoras de rádio, das quais é proprietário; na ânsia de criticar o governador Jackson Barreto (PMDB), candidato à reeleição, que lidera a disputa contra seu irmão, Edivan faz uso de um expediente perigoso: ataca familiares do ex-governador Marcelo Déda (PT), ironizando a condição profissional destas pessoas, tentando imputar-lhes características que não são reais; ou seja, para tentar fazer prevalecer a versão dele dos fatos, Edivan mente
A pretexto de se defender e de “dizer a verdade”, como ele mesmo justificou, Edivan Amorim (PR) ocupou generosos espaços da propaganda eleitoral do seu agrupamento no rádio e na TV e concedeu entrevistas, ao longo desta semana, a emissoras de rádio, das quais é proprietário; na ânsia de criticar o governador Jackson Barreto (PMDB), candidato à reeleição, que lidera a disputa contra seu irmão, Edivan faz uso de um expediente perigoso: ataca familiares do ex-governador Marcelo Déda (PT), ironizando a condição profissional destas pessoas, tentando imputar-lhes características que não são reais; ou seja, para tentar fazer prevalecer a versão dele dos fatos, Edivan mente (Foto: Valter Lima)


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Sergipe 247 - A pretexto de se defender e de “dizer a verdade”, como ele mesmo justificou, Edivan Amorim (PR) ocupou generosos espaços da propaganda eleitoral do seu agrupamento no rádio e na TV e concedeu entrevistas, ao longo desta semana, a emissoras de rádio, das quais é proprietário. Na ânsia de criticar o governador Jackson Barreto (PMDB), candidato à reeleição, que lidera a disputa contra seu irmão, Edivan faz uso de um expediente perigoso: ataca familiares do ex-governador Marcelo Déda (PT), ironizando a condição profissional destas pessoas, tentando imputar-lhes características que não são reais. Ou seja, para tentar fazer prevalecer a versão dele dos fatos, Edivan mente.

Para além do debate puramente eleitoral, Edivan Amorim não respeita a imagem de Déda, falecido em 2 de dezembro do ano passado, após uma luta incansável contra um câncer no estômago. A campanha de seu irmão, Eduardo Amorim, que disputa o governo pelo PSC, tem feito referências ao ex-governador com o objetivo de atingir Jackson Barreto. Isso gerou um incômodo natural na família de Déda.

Por isso, as três filhas do ex-governador já se manifestaram contrárias ao uso do nome do seu pai na campanha de Amorim, com uma delas, inclusive, indo ao programa eleitoral de JB pedir respeito pela memória de Déda (leia aqui). Do mesmo modo, Eliane Aquino, a ex-primeira-dama, também tem defendido a imagem do ex-governador (aqui). Nada fora do direito delas.

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No entanto, além de citar o nome de Déda no horário eleitoral da campanha do irmão, Edivan Amorim agora tem atacado a filha de Déda e sua esposa. Mas faz isso sem qualquer tipo de ponderação. Acusa-as de que estariam defendendo a reeleição de JB por temer a perda de seus cargos comissionados caso ele perca o pleito.

Mas o que Edivan Amorim tem dito em suas rádios é mentira.

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Ele afirmou que a filha de Déda tem um cargo no Tribunal de Contas do Estado, o que, segundo Edivan, não seria aprovado pelo pai se ele estivesse vivo. Mas a realidade dos fatos é outra:  Yasmin Barreto é jornalista profissional e trabalha na assessoria de comunicação do tribunal desde que seu pai era vivo. Cumpre carga horária e desenvolve seu trabalho como qualquer outro integrante do setor.

Sobre Eliane Aquino, Edivan foi mais longe. Disse que ela teria rendimentos mensais, recebidos do governo estadual, que somariam R$ 45 mil, fruto de uma pensão mais o salário de secretária de Estado da Inclusão e também participação em conselhos estaduais. Primeiro é importante ressaltar que Eliane não acumula salários, uma vez que existe um teto de rendimentos no setor público, bem inferior ao valor que Edivan ventila como real. O segundo ponto é que a ex-primeira-dama pediu exoneração do cargo de secretária em 30 de julho, conforme consta no Diário Oficial do Estado. E por último, ela nunca participou de nenhum Conselho Administrativo. Nunca. Portanto, não recebe jetons.

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Na tentativa descontrolada de salvar a candidatura de Eduardo Amorim da desvantagem na disputa, Edivan desrespeita, antes de qualquer pessoa, aquele que não pode se defender, porque já faleceu. E desrespeita a imagem de homem íntegro e sério que Déda construiu e preservou durante toda a sua vida, ao criar inverdades sobre seus familiares.

O discurso de Edivan mostra também que visão ele tem dos poderes. Ao sugerir que a filha de Déda estaria temendo a mudança de governo, ele deixa claro que, se seu irmão for eleito, poderá tentar influenciar as contratações dentro do próprio TCE. De mesmo modo, ele tenta demonizar a função dos cargos comissionados, como se fossem menos relevantes do que os demais servidores.

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Além disso, a agora presença maciça de Edivan na campanha eleitoral só confirma o que tem sido dito por adversários, de que seria total a interferência dele sobre um governo de seu irmão.

Se a disputa eleitoral é com Eduardo Amorim, porque ele terceiriza sua defesa? Ao invés dele próprio rebater críticas feitas pelos adversários, pela imprensa e pela própria sociedade, porque coloca seu irmão para praticar o discurso mais duro e irresponsável? Teme que sua rejeição aumente ainda mais.

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Outro ponto importante neste quadro de baixarias é o fato de Edivan, sendo candidato a deputado estadual, utilizar-se de várias horas do rádio em entrevistas. Como é uma concessão pública, as emissoras de rádio não podem ser usadas desta maneira durante o período eleitoral. O tempo concedido a um candidato deve ser concedido igualitariamente aos demais, o que, obviamente, não tem ocorrido.

O tipo de atitude tomada por Edivan Amorim se projeta contra o seu irmão, que tenta, a duras penas, passar a imagem de que representa o novo e de que tem autonomia. Até o dia 5 de outubro, contra quem mais Edivan irá desferir seu rosário de informações inverídicas? 

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