Expulso do PSB, Sukita diz que já recebeu convite do PSD e PMDB

Diretório Estadual do Partido Socialista Brasileiro (PSB) em Sergipe decidiu ontem pela expulsão do ex-prefeito Manoel Messias Sukita Santos da sigla; por unanimidade (12 a zero), o PSB expulsou o político, por causa das duas vezes em que Sukita foi preso;  “Não esperava isso. Eu cheguei a ser convidado para a reunião. Me convidaram, me deram 15 minutos para falar e me expulsaram. Perdi, partidariamente, o amor da minha vida”, afirmou; segundo ele, já recebeu convites para se filiar ao PSD e ao PMDB

Diretório Estadual do Partido Socialista Brasileiro (PSB) em Sergipe decidiu ontem pela expulsão do ex-prefeito Manoel Messias Sukita Santos da sigla; por unanimidade (12 a zero), o PSB expulsou o político, por causa das duas vezes em que Sukita foi preso;  “Não esperava isso. Eu cheguei a ser convidado para a reunião. Me convidaram, me deram 15 minutos para falar e me expulsaram. Perdi, partidariamente, o amor da minha vida”, afirmou; segundo ele, já recebeu convites para se filiar ao PSD e ao PMDB
Diretório Estadual do Partido Socialista Brasileiro (PSB) em Sergipe decidiu ontem pela expulsão do ex-prefeito Manoel Messias Sukita Santos da sigla; por unanimidade (12 a zero), o PSB expulsou o político, por causa das duas vezes em que Sukita foi preso;  “Não esperava isso. Eu cheguei a ser convidado para a reunião. Me convidaram, me deram 15 minutos para falar e me expulsaram. Perdi, partidariamente, o amor da minha vida”, afirmou; segundo ele, já recebeu convites para se filiar ao PSD e ao PMDB (Foto: Valter Lima)


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Valter Lima, do Sergipe 247 - O Diretório Estadual do Partido Socialista Brasileiro (PSB) em Sergipe decidiu ontem pela expulsão do ex-prefeito Manoel Messias Sukita Santos da sigla. Sukita, que obteve 33 mil votos na eleição para deputado estadual, aguarda decisão da Justiça pelo reconhecimento do seu registro de candidatura para que assim ele possa ser considerado como um dos 24 eleitos para a Assembleia Legislativa.

Por unanimidade (12 a zero), o PSB expulsou o ex-prefeito de Capela. O Conselho de Ética optou pela cassação, por causa das duas vezes em que Sukita foi preso. O partido considerou que ele feriu diretrizes éticas do partido, além de adotar atitudes que contrariavam decisões do PSB, como o de acusar membros da sigla de falsificar documento em que se comprometia a recuar de sua candidatura a deputado estadual caso tivesse uma nova prisão decretada.

Em conversa com o Sergipe 247, ele disse que estava “anestesiado” com a decisão do seu partido. “Não esperava isso. Eu cheguei a ser convidado para a reunião. Me convidaram, me deram 15 minutos para falar e me expulsaram. Perdi, partidariamente, o amor da minha vida”, afirmou ele, se dizendo “decepcionado” com a falta de solidariedade dos líderes do partido, o senador Valadares e o deputado federal Valadares Filho.

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Na opinião do ex-prefeito, o PSB agiu de forma contraditória. “É contraditório alguém receber 33 mil votos e ser expulso do partido. A torcida dentro do partido, me parece, era para eu perder. Aí eu ganho e eles me expulsam. Fizeram de tudo para que eu perdesse, me tiraram o tempo de rádio e TV, não tive palanque, mas graças a Deus e ao povo, eu ganhei”, disse.

Questionado sobre o que irá fazer a partir de agora, Sukita informou que irá aguardar a notificação do partido, para, após conversar com a família e com os amigos, decidir que rumo tomar. Ao 247, ele contou que recebeu convite do governador Jackson Barreto para integrar o PMDB, caso ocorresse a expulsão. O PSD, do deputado federal eleito Fábio Mitidieri, também ofereceu legenda para o ex-prefeito.

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“O governador me convidou pessoalmente. Nesse momento ainda estou me recuperando, me reestabelecendo. Não me faltou apoio, nem convite nem solidariedade dos meus amigos. Vou analisar a situação e seguir a vida no PSD ou no PMDB. Vou ouvir os nossos amigos e a família sobre a melhor decisão a ser tomada. O fato é que já temos para onde ir”, comentou ele, que encerrou a entrevista se dizendo “tranquilo e sereno” quanto à situação.

Abaixo a nota do PSB justificando a expulsão:

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1) Acusações pelos Ministérios Públicos Federal e Estadual, com a participação da CGU, TCU e TCE, dos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa, formação de quadrilha, malversação de dinheiro público, que o levaram, em face de decisão judicial, a ser preso por duas vezes pela Polícia Federal. Esses fatos tiveram ampla repercussão na opinião pública causando grande desgaste ao PSB. Todos esses fatos lamentáveis e inusitados dentro de nossa agremiação política caracterizam desvio ético e quebra dos compromissos de zelo pela imagem do partido em gestão administrativa no município de Capela.

2) Como se isso não bastasse, o ex-prefeito que renunciou voluntariamente à sua candidatura a deputado estadual, passou a denegrir a conduta dos dirigentes e membros do PSB, com acusações sem provas de falsificação de sua assinatura em documento de sua renúncia, em órgãos de imprensa. Em inteira observância aos preceitos legais e constitucionais, foi dado a Manoel Messias Sukita Santos o mais amplo direito de defesa, durante todo o processo de julgamento perante o Conselho de Ética e o Diretório Estadual do Partido.

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