João:"o poder subiu à cabeça" de Jackson
Após o governador Jackson Barreto (PMDB) fazer críticas ao prefeito João Alves Filho (DEM), a quem avisou que não teria mais seu apoio na busca por recursos para a capital em Brasília e a quem sugeriu que se aposente, o líder do DEM rebateu o gestor estadual, em entrevista na manhã desta quarta (29); para João, JB está agindo com "arrogância" e "terrorismo"; "Não recebi nada desse governo federal, que vai continuar sem nos dar nada. Jackson, no governo do Estado, também nunca deu nada. Se eu tivesse sendo tratado a pão de ló, estaria preocupado", ironizou; João afirmou ainda que o governador "precisa descer do palanque, uma vez que os palanques são de madeira e quebram rápido"
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Sergipe 247 - A disputa eleitoral se encerrou no último domingo (26), mas os ânimos dos políticos sergipanos continuam bem exaltados. Após o governador Jackson Barreto (PMDB) fazer críticas ao prefeito João Alves Filho (DEM), a quem avisou que não teria mais seu apoio na busca por recursos para a capital em Brasília e a quem sugeriu que se aposente, o líder do DEM rebateu o gestor estadual, em entrevista na manhã desta quarta-feira (29).
Para João, "o poder subiu à cabeça" de JB, que estaria agindo com "arrogância" e "terrorismo". O prefeito disse que Jackson age como se fosse "imperador", repetindo discurso do senador Valadares (PSB), a quem chamou de "aliado". João também minimizou a declaração do governador de que não o auxiliaria mais em questões federais.
"Não recebi nada desse governo federal, que vai continuar sem nos dar nada. Jackson, no governo do Estado, também nunca deu nada. Jackson deu entrevista ontem dizendo que não vai me levar mais a Brasília, mas ele nunca me levou.", disse. "Se eu tivesse sendo tratado a pão de ló, estaria preocupado", ironizou.
João afirmou ainda que o governador "precisa descer do palanque, uma vez que os palanques são de madeira e quebram rápido".
"As pessoas estão pensando que houve um choque terrível e vai mudar tudo na Prefeitura. Claro que havia uma perspectiva maravilhosa com Aécio. Mas ele perdeu, a democracia é assim mesmo. Não tem do que reclamar. Não recebi nada desse governo federal, que vai continuar sem dar. Jackson, no governo do estado, também nunca deu nada. Vai continuar sem dar. Nós sobrevivemos e avançamos em algumas providências que vão começar a acontecer no inicio do ano, que nos dará uma perspectiva muito boa", disse.
TRÊS SENADORES
Ao tratar do apoio necessário para reivindicar recursos em Brasília, João ressaltou que conta com o apoio dos três senadores de Sergipe, incluindo assim na lista Valadares (PSB), que está em rota de coalizão com o governador desde que apoiou o senador Aécio Neves (PSDB) na disputa pelo segundo turno.
"Temos 3 senadores aliados. Maria do Carmo, Amorim e o grande amigo Valadares, que se engajou na campanha de Aécio. Temos um relacionamento muito fraterno mesmo quando na eleição passada foi o filho dele contra mim. Mas isso não alterou nada na nossa amizade. Agora estamos juntos", afirmou.
AÇÕES FUTURAS
O prefeito disse que tem "bons projetos e criatividade". "Valorizo muito isso", frisou. "Tivemos agora a venda da folha. A gente recebeu um contrapartida. Temos uma outra medida muito melhor, mais ampla, para acontecer no começo do ano. Um trabalho lento que vem sendo desenvolvido. Temos duas áreas. Uma propriedade nossa na Zona Sul. Não há interesse de manter terrenos grandes na Zona Sul. O lógico é vender lá e aplicar na periferia. Estamos providenciando isso", anunciou.
R$ 30 MILHÕES
João disse também o que governo do estado está devendo à prefeitura R$ 30 milhões. "Dinheiro diretamente do SUS, que o governo não no repassa", frisou. "O que o governo precisa fazer é pagar a divida dele. Cobrar eu já cobrei, mas o meu latim não está saindo bem. Agora ele vai receber cobranças de outras pessoas", avisou.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247