Se seguissem partidos, 10 vereadores fariam oposição a João

O ano começou na Câmara de Vereadores de Aracaju com a oposição um pouco maior; com a chegada do vereador Bertulino Menezes (PSB), a bancada passou de cinco para seis vereadores opositores ao prefeito João Alves Filho (DEM); mas este número poderia ser maior, caso os partidos que foram adversários do atual prefeito não tivessem mudado de lado; se os vereadores do PMDB, PSD e todos do PSB seguissem a posição do partido, a oposição ao prefeito estaria com dez integrantes; "O vereador Bigode, que acabou de chegar e é do PMDB, já está na bancada de João. A oposição agora tem seis com Bertulino, enquanto os demais que deveriam estar conosco não seguem a orientação partidária. É lamentável", diz Emmanuel Nascimento, líder do PT na Câmara

O ano começou na Câmara de Vereadores de Aracaju com a oposição um pouco maior; com a chegada do vereador Bertulino Menezes (PSB), a bancada passou de cinco para seis vereadores opositores ao prefeito João Alves Filho (DEM); mas este número poderia ser maior, caso os partidos que foram adversários do atual prefeito não tivessem mudado de lado; se os vereadores do PMDB, PSD e todos do PSB seguissem a posição do partido, a oposição ao prefeito estaria com dez integrantes; "O vereador Bigode, que acabou de chegar e é do PMDB, já está na bancada de João. A oposição agora tem seis com Bertulino, enquanto os demais que deveriam estar conosco não seguem a orientação partidária. É lamentável", diz Emmanuel Nascimento, líder do PT na Câmara
O ano começou na Câmara de Vereadores de Aracaju com a oposição um pouco maior; com a chegada do vereador Bertulino Menezes (PSB), a bancada passou de cinco para seis vereadores opositores ao prefeito João Alves Filho (DEM); mas este número poderia ser maior, caso os partidos que foram adversários do atual prefeito não tivessem mudado de lado; se os vereadores do PMDB, PSD e todos do PSB seguissem a posição do partido, a oposição ao prefeito estaria com dez integrantes; "O vereador Bigode, que acabou de chegar e é do PMDB, já está na bancada de João. A oposição agora tem seis com Bertulino, enquanto os demais que deveriam estar conosco não seguem a orientação partidária. É lamentável", diz Emmanuel Nascimento, líder do PT na Câmara (Foto: Valter Lima)


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Sergipe 247 - O ano começou na Câmara de Vereadores de Aracaju com a oposição um pouco maior. Com a chegada do vereador Bertulino Menezes (PSB), a bancada passou de cinco para seis vereadores opositores ao prefeito João Alves Filho (DEM). Mas este número poderia ser maior, caso os partidos que foram adversários do atual prefeito não tivessem mudado de lado. Se os vereadores do PMDB, PSD e todos do PSB seguissem a posição do partido, a oposição ao prefeito estaria com dez integrantes.

Os vereadores Bigode e Gonzaga (do PMDB), Ivaldo José (PSD) e Max Prejuízo (PSB) são da bancada governista, mesmo com seus partidos atuando na oposição ao prefeito João Alves Filho. O PMDB é o partido do governador Jackson Barreto, adversário do gestor municipal. O PSD, partido do deputado federal Fábio Mitidieri, já sinalizou que irá lançar candidato a prefeito em 2016 justamente em oposição ao prefeito. Da mesma forma, o PSB deve ir novamente à disputa com o deputado federal Valadares Filho, que foi o principal adversário de João em 2012.

“Na eleição passada a situação elegeu 13 vereadores e nós 11. Mas dos nossos 11, mais da metade foi apoiar João. Foi o PMDB, o PSD, o PRB e parte do PSB. O vereador Bigode, que acabou de chegar e é do PMDB, já está na bancada de João. A oposição agora tem seis com Bertulino, enquanto os demais que deveriam estar conosco não seguem a orientação partidária. É lamentável. Mas é a realidade. Por isso que precisamos de uma reforma política”, afirmou o vereador Emmanuel Nascimento, líder do PT na Câmara Municipal.

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Quem também demonstra insatisfação com o desrespeito à posição partidária é o vereador Lucas Aribé. Ele reclama que seu colega de partido, Max Prejuízo, esteja na bancada de situação, o que segundo Aribé, prejudicou o seu partido na formação das comissões, que ocorreu na última semana.

“Lamento profundamente o encaminhamento da eleição das comissões porque a bancada do governo foi quem norteou a discussão, inclusive querendo indicar os parlamentares da oposição. O vereador Bertulino queria assumir a Comissão de Justiça, no lugar de Max. Nos reunimos, Max concordou, porque ele queria ir para a Comissão de Educação, mas depois mudou de ideia, após conversar com a bancada do prefeito. O PSB precisa se definir. A gente está sendo manipulado pela bancada de situação. O PSB é o único partido dividido nesta casa. É preciso que a gente se reúna, discuta os encaminhamentos, por que o nosso partido vai ter candidato a prefeito e não é justo que a gente passe por essa dificuldade. A gente tem que ter firmeza de posição”, disse.

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Novos

Os novos vereadores que assumiram o mandato na Câmara, Bigode e Bertulino Menezes são cautelosos ao falar da posição política que desempenharão na Casa. Bigode, que decidiu pela adesão ao bloco governista, disse ao JORNAL DA CIDADE que “estará ao lado do povo”. Ele diz que analisará projeto a projetos antes de definir seus votos, mas diz querem trabalhar em parceria com a gestão municipal.

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Já Bertulino afirma que chega à Câmara “um pouco mais inclinado para a oposição”, mas diz que não desempenhará tal papel de forma “rasteira e irresponsável”. “Estou na bancada de oposição, mas deixando claro que minha posição é equilibrada. Não hesitarei se tiver de criticar a administração, mas de forma construtiva. Agora, se um dia entender que a administração com as suas ações está beneficiando parte da população, vou reconhecer isso de forma pública”, prometeu.

Maioria

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A bancada de situação possui 18 vereadores, o que representa folgada maioria para aprovar os projetos do Executivo Municipal, no entanto, ao longo do ano passado, em diversas ocasiões, a prefeitura teve dificuldades para encaminhar alguns projetos. A votação do reajuste do IPTU, por exemplo, foi bem complicada, pois havia vereadores de situação que se recusaram a apoiar o reajuste, faltando à sessão ou votando contrário.

Um dos casos de vereadores situacionistas que votaram contra o projeto da PMA foi Nitinho Vitale, do DEM, mesmo partido do prefeito. Ele, no ano passado, não seguiu a orientação do partido na eleição para governador do Estado, e, por isso, se sentiu boicotado dentro da legenda. Por isso, vem apresentando posição diferente da bancada em algumas votações. Oficialmente, ele diz que “já superou” a questão eleitoral, mas, caso siga a posição do ex-deputado federal Mendonça Prado poderá deixar o DEM e se filiar a um partido adversário ao prefeito. 

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