Contra queda de repasses, prefeituras de Sergipe fecharão as portas

As prefeituras sergipanas fecharão as portas na próxima terça (29), como forma de chamar a atenção para a crise que atinge as contas municipais; em reunião realizada nesta segunda-feira (21), na capital, com a presença de 51 prefeitos, ficou decidido que apenas os serviços de Saúde não serão paralisados; neste dia, os prefeitos participarão de uma sessão especial na Assembleia Legislativa que discutirá a situação financeira das prefeituras;"Estamos fora da LRF. Do jeito que está hoje, todos os prefeitos encerrarão seus mandatos no próximo ano sendo processados por improbidade administrativa”, disse o prefeito de Divina Pastora, Sylvio Cardoso (PR)

As prefeituras sergipanas fecharão as portas na próxima terça (29), como forma de chamar a atenção para a crise que atinge as contas municipais; em reunião realizada nesta segunda-feira (21), na capital, com a presença de 51 prefeitos, ficou decidido que apenas os serviços de Saúde não serão paralisados; neste dia, os prefeitos participarão de uma sessão especial na Assembleia Legislativa que discutirá a situação financeira das prefeituras;"Estamos fora da LRF. Do jeito que está hoje, todos os prefeitos encerrarão seus mandatos no próximo ano sendo processados por improbidade administrativa”, disse o prefeito de Divina Pastora, Sylvio Cardoso (PR)
As prefeituras sergipanas fecharão as portas na próxima terça (29), como forma de chamar a atenção para a crise que atinge as contas municipais; em reunião realizada nesta segunda-feira (21), na capital, com a presença de 51 prefeitos, ficou decidido que apenas os serviços de Saúde não serão paralisados; neste dia, os prefeitos participarão de uma sessão especial na Assembleia Legislativa que discutirá a situação financeira das prefeituras;"Estamos fora da LRF. Do jeito que está hoje, todos os prefeitos encerrarão seus mandatos no próximo ano sendo processados por improbidade administrativa”, disse o prefeito de Divina Pastora, Sylvio Cardoso (PR) (Foto: Valter Lima)


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Valter Lima, do Sergipe 247 - As prefeituras sergipanas fecharão as portas na próxima terça-feira (29), como forma de chamar a atenção para a crise que atinge as contas municipais. Em reunião realizada nesta segunda-feira (21), na capital, com a presença de 51 prefeitos, ficou decidido que apenas os serviços de Saúde não serão paralisados. Neste dia, os prefeitos participarão de uma sessão especial na Assembleia Legislativa que discutirá a situação financeira das prefeituras.

“A maioria das prefeituras está em crise. Como é que professor e agente de saúde reivindica? Paralisando e fazendo zoada. Temos que também fazer manifestações, para ver se assim a gente consegue as coisas e mostra para a sociedade a nossa situação. Não existe bandeira partidária neste momento. Existe uma crise generalizada. Temos que mostrar a cara, mostrar que o calo está doendo. Vamos esquecer nossos problemas individuais e mostrar o coletivo. Só assim teremos justificativa para aliados, secretários, comissionados. Temos que nos unir”, afirmou o vice-presidente da Associação dos Municípios da Barra do Cotinguiba e Vale do Japaratuba (Ambarco), Juca de Bala (PMDB), que é prefeito de Laranjeiras.

Na reunião também ficou decidido que, caso os prefeitos de Alagoas optem pelo fechamento da ponte que liga os dois Estados, os gestores de Sergipe aderirão ao movimento. A maioria dos prefeitos também concordou com a criação de uma comissão (de até 10 prefeitos) para visitar o Ministério Público Estadual, o Tribunal de Contas do Estado e o Tribunal de Justiça para mostrar a situação das administrações municipais.

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“Temos que ir em todos os órgãos, mas, principalmente, ao MP, que já está apertando as próprias contas, cortando diárias, viagens, mas eles precisam saber que a nossa situação é muito ruim. Temos que colocar a situação real e mostrar que não estamos brincando”, disse Heleno Silva (PRB), prefeito de Canindé do São Francisco.

Os prefeitos enviarão ainda uma carta aos deputados estaduais e federais e aos senadores pedindo o apoio dos parlamentares às demandas das prefeituras. Os gestores sergipanos também enviarão um documento com cobranças à Confederação Nacional dos Municípios, pedindo que a entidade invista em comerciais de rádio e TV, em cadeia nacional, para mostrar para o país o momento complexo pelo qual passam os municípios.

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Sugestões

Vários prefeitos discursaram na reunião realizada em Aracaju. Alguns sugeriram que as manifestações devem ocorrer em Brasília para chamar a atenção do governo federal e do Congresso. O prefeito Thiago Doria (PSB), de Poço Verde, defendeu que seja montado um acampamento em frente ao Congresso para protestar por mais recursos para as prefeituras. Já o prefeito Alexandre Martins (PSC), de Pacatuba, sugeriu que seja instalada uma forca em frente ao Palácio do Planalto, na qual os prefeitos seriam amarrados para protestar. Não foi feita votação para decidir se tais proposições seriam colocadas em prática.

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“Não temos mais nada a perder. Só peço a Deus que esse mandato acabe. Tomo atualmente oito comprimidos por dia. A situação está muito difícil. Mas, mais do que nunca, deputados e senadores têm muita culpa no que estamos sofrendo, pois foram eles que aprovaram os pisos dos professores, dos agentes de saúde, e agora a gente não sabe o que fazer”, afirmou o prefeito Zé de Bá (PSD), de Pedrinhas, que preside a Associação dos Prefeitos da Região Centro Sul do Estado de Sergipe (Amurces).

“Estamos fora da LRF. São poucos os que estão dentro. Para entrar na lei, eu teria que demitir todos os comissionados e contratados, e ficar só com os servidores. Não tem como fazer funcionar a máquina deste jeito. Do jeito que está hoje, todos os prefeitos encerrarão seus mandatos no próximo ano sendo processados por improbidade administrativa”, disse o prefeito de Divina Pastora, Sylvio Cardoso (PR).

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