Bolsas já atraíram mais de 70 doutores do Brasil e exterior para Sergipe

O Programa de Desenvolvimento Regional/Atração e Fixação de Doutores no Estado de Sergipe contou nos últimos seis anos com diversas ações que estimulam e inserem pesquisadores no Estado, na esfera da ciência e tecnologia; iniciativa conta com o apoio do Governo de Sergipe, através da Fapitec/SE e do CNPq, alcançou durante o período de 2007 a 2012 um total de 74 bolsas de Desenvolvimento Científico Regional; “Esse é um programa fundamental para conseguir atrair para o Estado algumas competências que ainda não estão muito desenvolvidas e, assim, trabalhar em conjunto com grupos de pesquisas daqui. Isso potencializa a nossa produção acadêmica”, afirma presidente da Fapitec, Ricardo Santana

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ASN - O Programa de Desenvolvimento Regional/Atração e Fixação de Doutores no Estado de Sergipe (Prodoc) contou nos últimos seis anos com diversas ações que estimulam e inserem pesquisadores no Estado, na esfera da ciência e tecnologia. A iniciativa, que conta com o apoio do Governo de Sergipe, através da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE), e do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), alcançou durante o período de 2007 a 2012 um total de 74 bolsas de Desenvolvimento Científico Regional (DCR). Uma média de 12 bolsistas por edital ao ano.

O programa consiste em estimular, por meio da concessão de bolsas, a atração e fixação de doutores de vários estados do Brasil ou de fora do país, com experiência em ciência, tecnologia e inovação e reconhecida competência profissional em instituições de ensino superior e de pesquisa do Estado. Os recursos para o pagamento dos bolsistas são oriundos do convênio Fapitec/SE /CNPq - Programa de Bolsa de Apoio Técnico – PBAT, sendo diretamente pagos pela Fundação.

O secretário da Sedetec, Saumíneo Nascimento, destaca que esta é uma demonstração da determinação do governador Marcelo Déda em promover o fomento da pesquisa e inovação em Sergipe. “Estes cientistas divulgam e transferem conhecimento em Ciência e Tecnologia, de forma a contribuir com o desenvolvimento sustentável do Estado".

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De acordo com Marcelo Mendonça, diretor técnico da Fapitec/SE, o objetivo do Programa é diminuir as desigualdades em microrregiões de baixo desenvolvimento científico e tecnológico do Estado, assim reconhecidas pelo CNPq e Fapitec. “O programa atua em duas vertentes: a de regionalização que é caracterizada pela atração de doutores para instituições de ensino e pesquisa localizadas na Grande Aracaju. Nesse caso, não é permitida a concessão da bolsa a doutores formados ou radicados no próprio estado; e a de interiorização que é caracterizada pela atração de doutores para microrregiões de baixo desenvolvimento científico e tecnológico, fora das áreas metropolitanas, permitindo a concessão da bolsa a doutor formado ou radicado no próprio estado”, explica.

Para o alcance desses objetivos, os editais lançados priorizaram projetos cujos temas contemplem as áreas estratégicas do estado de Sergipe. “Ciências biológicas, agrárias e engenharias são onde temos o maior número de bolsistas atraídos. Vale ressaltar que esse programa é voltado para as regiões norte e nordeste, porque é nelas que nós temos a menor concentração de pesquisadores e doutores, então é uma ideia para estimular a ida deles para ocupar espaço nessas regiões”, afirma Marcelo.

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Ainda segundo o diretor, o importante é fixar o bolsista em Sergipe ou então no Nordeste. “O candidato aprovado no edital tem um prazo de 36 meses para desenvolver o seu projeto, mas o intuito maior é que neste espaço de tempo, as instituições de ensino e pesquisa de Sergipe consigam absorver esse bolsista para o seu quadro profissional, ou seja, consiga fixar ele no Estado. Dessa forma, a gente fortalece os grupos de pesquisas que já existem aqui, através da participação desses doutores de fora, e também fortalece os programas de pós-graduação, trazendo pessoas com currículo de qualidade”.

Para o diretor presidente da Fapitec, Ricardo Santana, o êxito das Bolsas DCR tem sido alcançado não só pela complementação na formação dos bolsistas, mas pela inserção de profissionais qualificados em grupos de pesquisa locais ou mesmo pela criação de novos grupos, na medida em que, tem atraído e fixado recém-doutores, de outros estados, em instituições de pesquisa/ensino de Sergipe. “Esse é um programa fundamental para conseguir atrair para o Estado algumas competências que ainda não estão muito desenvolvidas e, assim, trabalhar em conjunto com grupos de pesquisas daqui. Isso potencializa a nossa produção acadêmica”.

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Ricardo garante que Sergipe já recebeu experiências de doutores de vários estados e países que vieram para cá, inclusive da França. “Em particular, o nosso Estado conseguiu um êxito bastante significativo. Para o Governo de Sergipe, esse é um programa de grande relevância no incremento da ciência e tecnologia, pois há o fornecimento de um auxílio de pesquisa de R$ 20 mil para que o candidato desenvolva o projeto ao longo de três anos e o CNPQ, como agência de fomento federal, fornece uma bolsa que se inicia com R$ 2.800 mensais. A divulgação dos editais é realizada através do site da Fapitec (www.fapitec.se.gov.br/)”, avisa Ricardo.

Fotos: Vieira Neto/Sedetec

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