Como sair do sufoco financeiro

As dicas essenciais para colocar suas contas em dia

As dicas essenciais para colocar suas contas em dia
As dicas essenciais para colocar suas contas em dia (Foto: Camila Nunes)


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Do Infomoney – O consumidor brasileiro que está endividado costuma levar, em média, cerca de dois anos para deixar de ter o nome sujo.

De acordo com a pesquisa do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e do portal Meu Bolso Feliz, além de demorar para conseguir limpar o nome, o inadimplente normalmente tem suas dívidas distribuídas em quase quatro empresas diferentes, sendo que a maioria adquirida por meio do cartão de crédito e de lojas, formando um débito total junto às empresas credoras que ultrapassa R$ 21 mil.

Além disso, as dívidas dos brasileiros chegam a um valor final até 70% maior do que o inicial, quando embutidas as multas e as taxas cobradas pelo atraso. Por isso, é importante ter uma educação financeira.

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Um grande problema enfrentado pelos endividados na hora de quitar sua dívida é encontrar a melhor maneira de eliminar a pendência. Segundo o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, "esta é a hora de renegociar o que deve e, talvez, buscar um empréstimo para pagar as contas".

Confira seis dicas para quem quer saber o passo a passo para sair dessa situação:

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Passo 1 - Identifique o tamanho da dívida
Calcule exatamente o quanto deve. Se não souber ao certo, procure os credores para descobrir. Lembre-se que o valor deve considerar o montante emprestado mais os juros embutidos. Se necessário, peça ajuda para fazer esse cálculo. Faça isso com todas as suas dívidas.

Passo 2 - Veja quanto pode pagar por mês
Inclua no cálculo suas despesas fixas, o empréstimo e os juros a serem pagos. Dessa forma, você planeja o pagamento de todas suas contas e descobre o valor e o número de parcelas que pode pagar, já tendo uma proposta fechada para negociação. Se tiver uma poupança, esta é a hora de utilizar o dinheiro guardado para ajudá-lo a sair das dívidas.

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O valor que tem disponível por mês é menor do que sua dívida? A solução então é renegociar o valor das parcelas.

Passo 3: Negociar com os credores
Segundo a pesquisa, na hora de pagar as dívidas, 41% dos entrevistados alegam que a maior dificuldade enfrentada é o valor proposto na negociação, considerado acima de suas possibilidades. 21% alegam que o valor da dívida está muito acima de seus ganhos e enquanto e há os que desejam negociar, mas não sabem como fazer (19%). A negociação com o credor é umas das mais importantes atitudes para resolver a situação.

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Neste momento é importante ser sincero, deixando clara a real situação financeira e o quanto de fato pode pagar. Lembre-se que o credor tem tanto interesse em receber a dívida quanto você tem em quitá-la. Assim, com uma conversa franca, pode ser mais fácil chegar num valor e em um número de parcelas que seja bons para ambos.

Passo 4 - Avalie as propostas que pode fazer а empresa credora ou ao banco
Uma boa opção é propor a mudança no tipo de financiamento que você está usando. Neste último caso, você pode obter um empréstimo mais barato, como, por exemplo, o crédito consignado (média de 2% de juros ao mês), para saldar a dívida existente em situações de juros elevados. Você continuará endividado, mas a dívida com juros menor crescerá de forma mais amena.

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Passo 5 - Fuja das armadilhas
Lembre-se que quem empresta dinheiro também cobra juros. Por isso, evite os financiamentos com as maiores taxas como utilizar cartão de crédito e o cheque especial. Outro ponto importante é não cair na tentação de buscar empresas que prometem limpar seu nome sem quitar a dívida. Essas ofertas, normalmente, oferecem serviços desnecessários e, muitas vezes, que acabam não funcionando.

Passo 6 - Tenha foco
Durante esse processo de quitação de dívida, você precisa praticar o autocontrole, cortar gastos supérfluos e deixar de adquirir novas dívidas, sempre evitando o uso do cartão de crédito. Para isso, prepare uma lista com tudo que costuma fazer e avalie sua rotina. Comer fora menos vezes por semana, evitar comprar roupas e falar menos ao telefone, reduzindo a conta, são boas opções para economizar dinheiro.

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