Violência derruba, ainda mais, avaliação de Alckmin

Auxiliares do governador tucano atribuem o impacto à divulgação de vídeos de câmeras de segurança com imagens dos crimes; maiores fortunas do Estado, que ajudaram a eleger Alckmin, estão "chocadas" com situação; em comerciais de TV do PSDB, direção da campanha à reeleição tenta virar o jogo ao explorar ações de combate ao tráfico de drogas e criticar a entrada de armas pelas fronteiras, responsabilidade do governo federal

Violência derruba, ainda mais, avaliação de Alckmin
Violência derruba, ainda mais, avaliação de Alckmin


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247 – O aumento da violência em São Paulo tem derrubado ainda mais a avaliação do governador Geraldo Alckmin, que tenta no próximo ano sua reeleição. Leia a informação de Vera Magalhães, da Folha:

Tiro ao alvo

Os recentes episódios de violência em São Paulo, com grande exposição na TV e nos jornais, mexeram nos ponteiros das pesquisas que medem a aprovação do governo de Geraldo Alckmin (PSDB). Desde maio, sondagens feitas pelo Palácio dos Bandeirantes mostram queda na avaliação da administração estadual na área da segurança pública --considerada um dos focos de debate para a campanha de 2014, e já sob mira de potenciais adversários, como Gilberto Kassab (PSD).

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Viral

A queda na avaliação era esperada, mas aliados de Alckmin ficaram surpresos com a rapidez do efeito que tiveram nas pesquisas os casos de latrocínio e arrastões. Os auxiliares atribuem o impacto à divulgação de vídeos de câmeras de segurança com imagens dos crimes.

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Vacina

A segurança está na pauta dos comerciais de TV do PSDB paulista nos dias 21, 24, 26 e 28, principalmente na capital. Os spots vão mostrar ações de combate ao tráfico de drogas de Alckmin e criticar a entrada de armas pelas fronteiras, responsabilidade do governo federal.

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As maiores fortunas do Estado, que ajudaram Gelral Alckmin se eleger, agora se dizem “chocadas” e “revoltadas” com a escalada da violência. Leia a informação de Mônica Bergamo, da Folha:

RICAS, BONDOSAS E INSEGURAS

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A noite era para incentivar uma ação do bem. Mas as más notícias sobre a violência dominaram as conversas entre os 400 convidados de jantar beneficente, anteontem, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de SP.

"É uma coisa impossível o que está acontecendo, uma judiação", dizia a advogada Regina Manssur, ex-"Mulheres Ricas", da Band. "Moro aqui no Morumbi. É o bairro onde tem mais assalto. Você tem que ter carro blindado, não pode mais correr na rua, ir até a esquina é perigoso."

Manssur dizia que votou no anfitrião da noite, o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), em 2010. "É um paulista, e sou um pouco bairrista. Eu gosto dele. Em que pese a violência... Alguma coisa tem que ser feita. Na questão da segurança, estou insatisfeita com o meu candidato."

Para a empresária Helena Mottin, que se disse "chocada" com o assassinato de um funcionário do colégio Sion, em Higienópolis, a violência está "revoltante". "Estamos cansados de ver tragédias horrendas acontecendo."

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