Em São Paulo, a ordem é endurecer
Novos protestos contra o aumento da tarifa de ônibus, marcados para o bairro de Pinheiros, na próxima segunda-feira, serão duramente reprimidos; essa é a determinação do governador Geraldo Alckmin e do secretário de Segurança, Fernando Grella
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247 - São Paulo tem encontro marcado com a violência na próxima segunda-feira, quando está marcado mais um protesto contra o aumento das tarifas de ônibus, desta vez, em Pinheiros. Quem informa é a colunista Vera Magalhães, da Folha. Leia abaixo:
Sem meia-volta - VERA MAGALHÃES - PAINEL
O governo de São Paulo vai aumentar o número de policiais destacados para acompanhar os protestos contra aumento da tarifa de transportes na segunda-feira, em Pinheiros. A despeito das críticas de violência policial anteontem, o Palácio dos Bandeirantes fez internamente avaliação de que os confrontos se deveram ao fato de a PM estar em desvantagem numérica. A ordem continua a mesma: evitar "excessos", mas impedir paralisação do trânsito e depredação da cidade.
Pulso 1
O governo acredita que o secretário de Segurança, Fernando Grella, falhou em evitar que a tropa fosse às ruas com sentimento de revanche em relação à tentativa de linchamento de um soldado na terça-feira.
Pulso 2
Aliados de Geraldo Alckmin lembram que Grella é egresso do Ministério Público e desde que assumiu tem dificuldade de ser aceito pela corporação, que estava em meio a uma crise quando houve a troca na pasta.
Compras
Na reunião de ontem, Alckmin reclamou do uso excessivo de balas de borracha pelos policiais. Grella respondeu que a PM não tem equipamentos de impacto intermediário, como armas não-letais e algemas de plástico, que serão adquiridos.
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