Revolta dos beagles: instituto perde alvará

Prefeitura de São Roque suspende por 60 dias as atividades do Instituto Royal, que realizava pesquisas com cães da raça beagle, para o desenvolvimento de remédios e cosméticos; comissão de deputados federais apontou que os animais viviam em um ambiente sem a mínima higiene e sem condições de abrigar testes laboratoriais; neste fim de semana, as revistas Veja e Época dedicaram a capa ao tema, com viés pró-ciência; mas, e agora: será que os manifestantes tinham razão?

Prefeitura de São Roque suspende por 60 dias as atividades do Instituto Royal, que realizava pesquisas com cães da raça beagle, para o desenvolvimento de remédios e cosméticos; comissão de deputados federais apontou que os animais viviam em um ambiente sem a mínima higiene e sem condições de abrigar testes laboratoriais; neste fim de semana, as revistas Veja e Época dedicaram a capa ao tema, com viés pró-ciência; mas, e agora: será que os manifestantes tinham razão?
Prefeitura de São Roque suspende por 60 dias as atividades do Instituto Royal, que realizava pesquisas com cães da raça beagle, para o desenvolvimento de remédios e cosméticos; comissão de deputados federais apontou que os animais viviam em um ambiente sem a mínima higiene e sem condições de abrigar testes laboratoriais; neste fim de semana, as revistas Veja e Época dedicaram a capa ao tema, com viés pró-ciência; mas, e agora: será que os manifestantes tinham razão? (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - A revolta dos beagles, desencadeada depois que um grupo de manifestantes invadiu o Instituto Royal, em São Roque (SP), e libertou 178 cães da raça, tem provocado debates acalorados. De um lado, os ativistas, que defendem os direitos dos animais. De outro, os cientistas, que apontam prejuízos de dez anos em pesquisas. Neste fim de semana, as revistas Veja e Época dedicam suas capas ao tema, com viés pró-ciência. Mas uma decisão da prefeitura de São Roque, anunciada neste sábado, muda o quadro. O Instituto Royal perdeu o alvará de funcionamento por 60 dias, depois que uma comissão formada por deputados constatou que os cães eram submetidos a maus tratos. Leia, abaixo, relato da Agência Brasil:

Karine Melo e Elaine Patricia Cruz
Repórteres da Agência Brasil

São Paulo – A prefeitura de São Roque (SP) suspendeu ontem (26), por 60 dias, o alvará de funcionamento do Instituto Royal, que usa animais para pesquisas. A medida foi tomada pelo prefeito Daniel de Oliveira Costa depois que um relatório elaborado por uma comissão de deputados federais formada para acompanhar as investigações do caso apontou que os animais viviam em um ambiente sem a mínima higiene e sem condições de abrigar testes laboratoriais.

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Antes, no último dia 24, uma comissão da prefeitura fez uma vistoria no Instituto Royal e não constatou irregularidades. No dia, o prefeito, que participou da visita, disse que não havia razões para que o alvará da empresa fosse cassado.

Na semana passada, manifestantes invadiram a sede do instituto e retiraram 178 cachorros da raça beagle do local. Os ativistas acusam o Royal de maus-tratos a cães, coelhos, ratos e outros animais usados em pesquisas científicas.

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Por meio de nota à imprensa, a assessoria do instituto lamentou a decisão da prefeitura. “A direção do Instituto Royal propôs à prefeitura de São Roque a suspensão voluntária das pesquisas com animais pelos próximos 60 dias devido aos danos físicos causados às suas instalações. Por isso, é com surpresa que recebe a decisão do prefeito de suspender o alvará da entidade pelo mesmo período, adotada a partir de critérios políticos”, diz a nota.

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