Ato em frente ao DOI-Codi pede punição a militares
Prédio que hoje abriga o 36º DP, no Paraíso, zona sul de São Paulo, era sede do órgão de repressão da ditadura; ato teve a presença de pessoas que foram torturadas no local e familiares de mortos e desaparecidos durante o regime militar; manifestantes também pediram que o espaço seja transformado em um memorial em homenagem às vítimas do período
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SP 247 – Um ato para lembrar os 50 anos do golpe militar de 1964 pediu hoje punição aos militares responsáveis pela morte, tortura e desaparecimento de militantes de esquerda durante a ditadura militar.
Os manifestantes, membros de cerca de 140 entidades, se reuniram no prédio onde funcionava, à época, a sede do DOI-Codi – órgão de repressão da ditadura – em São Paulo, e que hoje ocupa o 36º DP, no bairro do Paraíso, zona sul da capital.
O protesto, organizado pelas redes sociais, também pediu que o espaço seja transformado em um memorial em homenagem às vítimas. Durante o ato, houve apresentações de teatro alusivas ao período e uma gravação de Rubens Paiva, ex-deputado que desapareceu durante os anos de repressão.
Também houve a leitura em voz alta dos participantes, que tinham e mãos fotos das vítimas da ditadura, de um manifesto que continha nomes de mais de 50 pessoas que morreram no prédio do DOI-Codi paulista, entre eles o do jornalista Vladimir Herzog. O texto chamou a data de 31 de março de "Dia da Vergonha Nacional".
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