Fiscais param Itaquerão. Abertura da Copa em risco

Situação da Arena Corinthians, onde está previsto o jogo de abertura da Copa do Mundo no Brasil, se torna, cada dia, mais insustentável; depois da morte de um operário que trabalhava na obra no último final de semana, auditores fiscais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo interditaram, na noite desta segunda (31), a montagem das arquibancadas provisórias; trabalho estará paralisado até que sejam instaladas proteções coletivas contra queda de trabalhadores que atuam em locais altos; 100 operários devem cruzar os braços; o que dirão agora Marcelo Odebrecht, e Andres Sanchez, que pilotam a obra, para o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke?

Situação da Arena Corinthians, onde está previsto o jogo de abertura da Copa do Mundo no Brasil, se torna, cada dia, mais insustentável; depois da morte de um operário que trabalhava na obra no último final de semana, auditores fiscais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo interditaram, na noite desta segunda (31), a montagem das arquibancadas provisórias; trabalho estará paralisado até que sejam instaladas proteções coletivas contra queda de trabalhadores que atuam em locais altos; 100 operários devem cruzar os braços; o que dirão agora Marcelo Odebrecht, e Andres Sanchez, que pilotam a obra, para o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke?
Situação da Arena Corinthians, onde está previsto o jogo de abertura da Copa do Mundo no Brasil, se torna, cada dia, mais insustentável; depois da morte de um operário que trabalhava na obra no último final de semana, auditores fiscais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo interditaram, na noite desta segunda (31), a montagem das arquibancadas provisórias; trabalho estará paralisado até que sejam instaladas proteções coletivas contra queda de trabalhadores que atuam em locais altos; 100 operários devem cruzar os braços; o que dirão agora Marcelo Odebrecht, e Andres Sanchez, que pilotam a obra, para o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke? (Foto: Valter Lima)


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247 - Auditores fiscais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo interditaram, na noite desta segunda-feira (31), a montagem de arquibancadas provisórias na Arena Corinthians, onde está prevista a realização do jogo de abertura da Copa do Mundo do Brasil, em 12 de junho. Com isto, o início dos jogos fica ameaçado, uma vez que a previsão de conclusão da obra, feita mais cedo antes do anúncio da paralisação, já falava em entrega às vésperas da Copa.

O trabalho nas arquibancadas provisórias Norte e Sul está paralisado enquanto não forem instaladas proteções coletivas contra queda de trabalhadores que atuam em locais altos. Estima-se que mais de 100 operários devem cruzar os braços até que os responsáveis pela obra regularizem a situação. No último final de semana, um operário morreu ao cair da estrutura.

Abaixo matéria na íntegra do jornalista Leonardo Sakamoto:

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Auditores fiscais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo interditaram, na noite desta segunda (31), a montagem de arquibancadas provisórias na Arena Corinthians.

O trabalho nas arquibancadas provisórias Norte e Sul estão paralisadas enquanto não forem instaladas proteções coletivas contra queda de trabalhadores que atuam em locais altos. Estima-se que mais de 100 operários devem cruzar os braços até que os responsáveis pela obra regularizem a situação.

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A Ambev, com a qual o Governo do Estado de São Paulo possui uma parceria para a montagem das arquibancadas provisória a fim de atender a exigência de público mínimo imposta pela Fifa, contratou a empresa Fast Engenharia que, por sua vez, subcontratou outras 11 para erguer as estruturas. Em uma delas, a WDS Construções, trabalhava o operário Fábio Hamilton da Cruz, de 23 anos, que faleceu em consequência de ferimentos ocasionados por uma queda na obra.

Ainda não há laudo apontando as causas do acidente, mas testemunhas apontam que ele não havia se prendido a uma proteção individual.

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Auditores fiscais ouvidos por este blog afirmam que, mesmo sem proteção individual, caso houvesse proteção coletiva contra queda – como uma rede – o operário poderia ter sobrevivido.

A Fast afirmou que vai atender as exigências dos auditores fiscais e pedir o fim da interdição o mais breve possível.

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Fábio foi a terceira vítima fatal de acidentes no Itaquerão. Em 27 de novembro do ano passado, dois trabalhadores morreram após o guindaste de que levantava uma peça da cobertura do estádio desabar.

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