MP pede à Suíça bloqueio de contas de 20 investigados por cartel

Entre os suspeitos, incluídos pessoas físicas e empresas, está a offshore Badminton, constituída por um ex-diretor da CPTM; pedido foi feito pelo Ministério Público Estadual de São Paulo e pela Procuradoria da República às autoridades suíças; investigadores não têm mais dúvidas de que o cartel do Metrô e da CPTM "não funcionou sem ajuda de agentes públicos"

Entre os suspeitos, incluídos pessoas físicas e empresas, está a offshore Badminton, constituída por um ex-diretor da CPTM; pedido foi feito pelo Ministério Público Estadual de São Paulo e pela Procuradoria da República às autoridades suíças; investigadores não têm mais dúvidas de que o cartel do Metrô e da CPTM "não funcionou sem ajuda de agentes públicos"
Entre os suspeitos, incluídos pessoas físicas e empresas, está a offshore Badminton, constituída por um ex-diretor da CPTM; pedido foi feito pelo Ministério Público Estadual de São Paulo e pela Procuradoria da República às autoridades suíças; investigadores não têm mais dúvidas de que o cartel do Metrô e da CPTM "não funcionou sem ajuda de agentes públicos" (Foto: Gisele Federicce)


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SP 247 – O Ministério Público Estadual e a Procuradoria da República pediram às autoridades suíças a quebra do sigilo e o bloqueio de contas de 20 investigados no esquema do cartel do metrô e da CPTM em São Paulo. A lista envolve pessoas físicas e empresas e se refere a diversos contratos e licitações entre 1998 e 2008.

De acordo com reportagem do jornalista Fausto Macedo, que acompanha o caso minuciosamente, os investigadores não têm qualquer dúvida de que houve, além de cartel formado por multinacionais para serem favorecidas em licitações, corrupção entre agentes públicos.

Eles acreditam que o cartel "não funcionou sem ajuda de agentes públicos". "Não houve só cartel, teve corrupção também", afirmou um investigador. Este é o terceiro pedido de auxílio feito por procuradores brasileiros a autoridades internacionais. Antes, já haviam enviado pedidos para a Inglaterra e para a Alemanha.

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Um dos nomes da lista é a offshore Badminton, constituída por um ex-diretor da CPTM. O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) informou ao Ministério Público em janeiro desse ano que o engenheiro Ademir Venâncio de Araújo e sua mulher têm cinco contas no exterior, em nome próprio, de uma offshore e de uma fundação, cujos valores podem ultrapassar US$ 1 milhão. O dinheiro já foi bloqueado pelo Ministério Público da Suíça.

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