Aloysio justifica PQP: “Não tenho sangue de barata”
“Não tenho como mudar meu temperamento, não tenho sangue de barata”, disse o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), vice na chapa à Presidência do tucano Aécio Neves, sobre episódio polêmico em que agride blogueiro no Senado ao ser questionado sobre envolvimento no cartel de SP; ele, no entanto, afirma que vai tentar evitar conflitos inúteis que tirem o foco da luta pela mudança e vai se dedicar bastante a São Paulo: “O Aécio costuma dizer que, se tiver uma boa vitória em São Paulo, ele será presidente da República”
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247 – Instantes após ser anunciado como vice na chapa à Presidência do tucano Aécio Neves, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) já deu seu tom para a campanha: ‘não tenho como mudar meu temperamento, não tenho sangue de barata’.
Aloysio foi pivô de uma polêmica no Senado envolvendo o blogueiro Rodrigo Grassi. Ao ser questionado sobre seu suposto envolvimento com o cartel dos trens em São Paulo, o parlamentar mandou o blogueiro à "puta que te pariu" e o chamou de "vagabundo". Além disso, correu em sua direção e disse que gostaria de ter-lhe dado um "pescoção".
Ele também é alvo de investigações sobre o esquema de cartel em contratos de trem e metrô em SP denunciado pela Siemens. “Essas questões já foram levantadas muitas vezes, sem credibilidade”, justifica Aloysio em entrevista ao Estado de S. Paulo.
Ele afirma que vai tentar evitar conflitos inúteis que tirem o foco da luta pela mudança e vai se dedicar bastante a São Paulo. “O Aécio costuma dizer que, se tiver uma boa vitória em São Paulo, ele será presidente da República”.
Na chapa tucana, enquanto Aécio vai concentrar ataques à gestão de Dilma, o senador será responsável por embates contra Lula se necessário. Ele, que como Dilma também teve passagem pela luta armada contra a ditadura militar, descarta papel de herói e hoje vê opção como equivocada.
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