Haddad contra-ataca PSDB: “Partido está definhando”

Prefeito da maior cidade do País responde a candidato tucano a vice-presidente Aloysio Nunes, que chamou ciclofaixas paulistanas de "delírio autoritário do Haddad"; "O PSDB gastou 2 bilhões de reais para tirar áreas verdes das avenidas marginais em troca de duas pistas de rolamento de veículos", devolveu Fernando Haddad; vereador Andrea Matarazzo, ligado a candidato a senador José Serra, busca mandado de segurança para barrar pistas para bicicletas; "O PSDB só se interessa por 10% da população. Por isso, está desaparecendo, definhando como partido", reagiu o prefeito; Haddad liberou hoje faixas de ônibus para a circulação de táxis e foi aplaudido de pé em cerimônia com motoristas; ponto de inflexão na popularidade?

Prefeito da maior cidade do País responde a candidato tucano a vice-presidente Aloysio Nunes, que chamou ciclofaixas paulistanas de "delírio autoritário do Haddad"; "O PSDB gastou 2 bilhões de reais para tirar áreas verdes das avenidas marginais em troca de duas pistas de rolamento de veículos", devolveu Fernando Haddad; vereador Andrea Matarazzo, ligado a candidato a senador José Serra, busca mandado de segurança para barrar pistas para bicicletas; "O PSDB só se interessa por 10% da população. Por isso, está desaparecendo, definhando como partido", reagiu o prefeito; Haddad liberou hoje faixas de ônibus para a circulação de táxis e foi aplaudido de pé em cerimônia com motoristas; ponto de inflexão na popularidade?
Prefeito da maior cidade do País responde a candidato tucano a vice-presidente Aloysio Nunes, que chamou ciclofaixas paulistanas de "delírio autoritário do Haddad"; "O PSDB gastou 2 bilhões de reais para tirar áreas verdes das avenidas marginais em troca de duas pistas de rolamento de veículos", devolveu Fernando Haddad; vereador Andrea Matarazzo, ligado a candidato a senador José Serra, busca mandado de segurança para barrar pistas para bicicletas; "O PSDB só se interessa por 10% da população. Por isso, está desaparecendo, definhando como partido", reagiu o prefeito; Haddad liberou hoje faixas de ônibus para a circulação de táxis e foi aplaudido de pé em cerimônia com motoristas; ponto de inflexão na popularidade? (Foto: Ana Pupulin)


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Marco Damiani _ 247 – A gestão do prefeito petista Fernando Haddad, em São Paulo, pode ter atingido nesta sexta-feira 12 um ponto de inflexão. Pela manhã, ele foi aplaudido de pé por cerca de 300 motoristas de táxi que compareceram à sede da Prefeitura para vê-lo assinar o decreto municipal que libera os 440 quilômetros de faixas exclusivas para ônibus para o uso, também, pelos chamados "carros de praça".

Pode parecer pouco, mas não é bem assim. No total, São Paulo tem mais de 60 mil motoristas de táxi, que realizam cerca de 550 mil percursos por dia com passageiros. Em contato direto com o público, na situação privilegiada de estar dentro do carro e ter tempo para dialogar, essa categoria sempre procura ter influência nas eleições disputadas na cidade e no plano nacional. O janismo dos taxistas, na eleição vitoriosa sobre Fernando Henrique, em 1983, é histórico.

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- A partir de agora, peço a vocês para que parem de falar mal do prefeito e do secretário dos Transportes (Jilmar Tatto). Eles mostraram que estão do nosso lado, nos ajudando, discursou o antigo e atual líder sindical da categoria, Natalício Bezerra. "A (Luiza) Erundina foi boa para nós, a Marta (Suplicy) foi boa para nós, e agora o Haddad também está sendo, completou ele, referindo-se aos titulares das gestões petistas em São Paulo.

A esta altura, no auditório da Prefeitura lotado por taxistas, surgiram gritos de "Dilma, Dilma" e aplausos para Haddad. Os que estavam ali eram, na maioria, coordenadores de pontos e motoristas de cooperativas. À saída, o prefeito foi cercado para dezenas de fotografias. Ele precisou de uns quinze minutos para sair do auditório.

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Até agora, os táxis só podiam usar, em todos os horários, as faixas exclusivas para ônibus no chamado corredor Norte-Sul da cidade. Para as outras, o horário é restrito. A partir do sábado 13, porém, todos os 440 quilômetros de pistas para coletivos também poderão ser compartilhadas pelos táxis a qualquer momento.

Com fôlego renovado, o prefeito aproveitou, na entrevista coletiva que veio a seguir, para rebater os ataques que recebeu, ao longo da semana, de dois dos principais líderes do PSDB paulista. Para Haddad, o sistema de mobilidade urbana que ele vai implantando se apoia no tripé expansão do metrô-faixas para ônibus e táxis-ciclofaixas.

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- São iniciativas que se completam em benefício da melhoria na circulação urbana, explicou.

HIGIENÓPOLIS - A oposição a ele discorda. Nesta semana, o senador e candidato a vice-presidente na chapa de Aécio Neves, Aloysio Nunes, se manifestou com dureza no Twitter contra a iniciativa de Haddad de instalar ciclofaixas na capital.

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- Delírio autoritário do Haddad, manifestou o senador, atacando duramente a instalação de "ciclofaixas a torto e a direito, revoltando os moradores de Higienópolis".

De fato, no bairro onde moram Aloysio, o ex-presidente Fernando Henrique, o deputado José Aníbal e outros quadros destacados do PSDB, os moradores têm se esmerado em boicotar as ciclofaixas. Para isso, a pista que deveria ser exclusiva para bicicletas continua servindo para estacionamento de veículos, especialmente na emblemática Praça Vilaboim (foto abaixo), no coração do bairro nobre.

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Em resposta a pergunta de 247, a respeito da posição dos tucanos, Haddad devolveu na mesma moeda a Aloysio e Matarazzo:

- Eu não poderia esperar outra atitude de representantes de um partido que gastou 2 bilhões de reais para tirar áreas verdes das avenidas marginais em troca de fazer duas pistas de rolamento para veículos, disse o prefeito em referência a iniciativa tomada na gestão do atual candidato a senador José Serra na Prefeitura.

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E prosseguiu:

- O PSDB governa para dez por cento da população, por isso é contra ciclofaixas, faixas para ônibus e compartilhamento de táxis. É por isso também que é um partido que está desaparecendo no cenário nacional, está definhando, desferiu.

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Havia tempo que Haddad não empregava tanta ênfase numa resposta política. O prefeito está saindo da defensiva dos baixos índices de popularidade até aqui para assumir uma nova postura:

- Minha política é de futuro, o PSDB não tem política para o futuro. É o passado. 

 

 

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