Mauá decreta racionamento, mas desperdiça água

Um dia depois do anúncio de racionamento no município do ABC Paulista, litros de água foram desperdiçados após o rompimento de uma tubulação próximo à região central, deixando vários bairros sem água; corte no abastecimento foi anunciado na quinta-feira, a 17 dias das eleições; segundo a prefeitura, motivo é a redução do envio de água pela Sabesp; empresa ressalta, no entanto, que a cidade recebeu mais água esse ano do que em 2013

Um dia depois do anúncio de racionamento no município do ABC Paulista, litros de água foram desperdiçados após o rompimento de uma tubulação próximo à região central, deixando vários bairros sem água; corte no abastecimento foi anunciado na quinta-feira, a 17 dias das eleições; segundo a prefeitura, motivo é a redução do envio de água pela Sabesp; empresa ressalta, no entanto, que a cidade recebeu mais água esse ano do que em 2013
Um dia depois do anúncio de racionamento no município do ABC Paulista, litros de água foram desperdiçados após o rompimento de uma tubulação próximo à região central, deixando vários bairros sem água; corte no abastecimento foi anunciado na quinta-feira, a 17 dias das eleições; segundo a prefeitura, motivo é a redução do envio de água pela Sabesp; empresa ressalta, no entanto, que a cidade recebeu mais água esse ano do que em 2013 (Foto: Gisele Federicce)


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SP 247 – A mesma cidade que decretou racionamento de água a 17 dias das eleições desperdiça litros e litros depois do rompimento de uma tubulação, em meio a pior crise hídrica dos últimos 80 anos no estado de São Paulo. Mauá, no ABC Paulista, ficou com 68 bairros sem água na última sexta-feira, depois de a rede na Rua Cineasta Glauber Rocha, próximo à região central, ter se rompido.

A obra é de responsabilidade da Odebrecht Ambiental, que disse ter sido um acidente durante a perfuração do subsolo de uma rede de coletor tronco de esgoto. Segundo a empresa, a Sama, empresa de saneamento básico do município, está tentando identificar o problema. De acordo com o dono de um imóvel em frente à escavação, havia rachaduras no solo, que indicariam que algo errado estava prestes a acontecer.

Vinte e quatro horas antes do rompimento, a Sama havia anunciado corte nas torneiras dos moradores a partir de 1º de outubro. O motivo alegado foi a "redução do envio de água pela Sabesp", de acordo com o secretário de Governo, Edilson de Paula.

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De acordo com a Sabesp, no entanto, não houve redução no envio de água para Mauá, que recebeu, segundo a empresa, ainda mais água esse ano do que em 2013. O município, que compra água por atacado da companhia, recebeu 5,5% a mais do que foi entregue em 2013, passando de 1.116 litros por segundo para 1.194 litros por segundo, uma diferença de 78 litros por segundo, esclareceu a empresa.

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