Aécio sugere que crise hídrica é também federal
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) reagiu aos comerciais do PT que abordaram a crise de abastecimento de água em São Paulo; Aécio elogiou medidas tomadas pelo governador Geraldo Alckmin, do seu partido, e criticou o governo federal; "Vi a água sendo discutida em São Paulo e vimos o resultado. O Estado fez algo adequado, que foi bônus para quem economizar. Talvez tenha faltado uma parceria maior com o governo federal", disse o senador Aécio Neves (PSDB-MG), ao participar de ato de campanha em Minas Gerais
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SP 247 - O senador Aécio Neves (PSDB-MG) reagiu aos comerciais do PT, que associaram as administrações tucanas à crise de abastecimento de água em São Paulo. Ao participar de um ato de campanha, em Minas Gerais, ele sugeriu que o governo federal também tem responsabilidade sobre o problema. "Vi a água sendo discutida em São Paulo e vimos o resultado. O Estado fez algo adequado, que foi bônus para quem economizar. Talvez tenha faltado uma parceria maior com o governo federal", disse o presidenciável, que defendeu as medidas tomadas pelo governador Geraldo Alckmin e também atribuiu a crise à seca. "Estamos vivendo a maior estiagem dos últimos 80 anos".
Aécio insinuou aparelhamento na Agência Nacional de Águas. "Quem sabe se a ANA tivesse servido para outros fins... Nós lembramos quais eram os critérios para ocupar seus cargos", afirmou. Nesta segunda-feira, o nível do Sistema Cantareira caiu a 3,5%. Leia, abaixo, reportagem da Agência Brasil:
Nível do Sistema Cantareira está em 3,5%
O nível do Sistema Cantareira, hoje (20), está em 3,5%, de acordo com dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Ontem, o reservatório estava com 3,6% de seu nível. No final da semana passada, a Sabesp informou que restavam apenas 40 bilhões de litros de água da primeira cota da reserva técnica do Cantareira que começou a ser retirada no dia 16 de maio.
Durante depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Sabesp, na Câmara dos Vereadores, a presidente da companhia, Dilma Pena, admitiu que, se não chover nos próximos dias, a primeira parte da reserva técnica pode acabar em meados de novembro. A alternativa seria utilizar a segunda cota do volume morto, autorizada pela Agência Nacional de Águas (ANA) no último dia 17.
De acordo com a Sabesp, a segunda cota acrescentará mais 106 bilhões de litros ao sistema. Mas a ANA determinou que o uso dessa cota obedeça regras que garantam o abastecimento da região metropolitana de São Paulo, até abril de 2015, sem prejuízo à bacia hidrográfica dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). A proposta de retirada gradual da reserva foi encaminha ao órgão federal no dia 10 de outubro, pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (Daee).
A retirada de água da segunda cota do volume morto chegou a ser vetada por uma liminar judicial, mas a decisão foi suspensa pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), desembargador federal Fábio Prieto, a pedido da Sabesp e do Daee. A ação foi proposta pelos ministérios públicos estadual de São Paulo e o federal (MPF), com a intenção de garantir que a primeira parte do volume morto não se esgotasse antes de 30 de novembro.
De acordo com a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), São Paulo deve ter temperaturas variando entre 13 graus Celsius (ºC) e 35 ºC, com o céu parcialmente nublado e pancadas de chuva. Para amanhã, a previsão é céu parcialmente nublado a nublado com possibilidade de chuva em áreas isoladas e temperaturas que variam entre 8 °C a 30 °C. Na quarta-feira o céu deve estar parcialmente nublado, com pancadas de chuva isolada à tarde, no norte e noroeste do estado. As temperaturas variam entre 5 ºC e 32 ºC.
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