PM de São Paulo é proibida de usar balas de borracha em protesto

Justiça paulista proibiu, por meio de liminar, que a Polícia Militar utilize balas de borracha em manifestações nas ruas; juiz obriga os policiais militares a usarem identificação visível com o seu nome e posto e entende que "sprays de pimenta e gases podem, eventualmente, ser utilizados, mas em casos extremos"

Justiça paulista proibiu, por meio de liminar, que a Polícia Militar utilize balas de borracha em manifestações nas ruas; juiz obriga os policiais militares a usarem identificação visível com o seu nome e posto e entende que "sprays de pimenta e gases podem, eventualmente, ser utilizados, mas em casos extremos"
Justiça paulista proibiu, por meio de liminar, que a Polícia Militar utilize balas de borracha em manifestações nas ruas; juiz obriga os policiais militares a usarem identificação visível com o seu nome e posto e entende que "sprays de pimenta e gases podem, eventualmente, ser utilizados, mas em casos extremos" (Foto: Gisele Federicce)


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Elaine Patricia Cruz - Repórter da Agência Brasil

A Justiça de São Paulo proibiu, por meio de liminar, que a Polícia Militar utilize balas de borracha em manifestações nas ruas. A decisão é do juiz Valentino Aparecido de Andrade, da 10ª Vara da Fazenda Pública da capital, que atendeu a pedido da Defensoria Pública de São Paulo.

Na decisão provisória, o juiz obriga os policiais militares a usarem identificação visível com o seu nome e posto, e libera que as manifestações sejam filmadas pela corporação. Ele entende que "sprays de pimenta e gases podem, eventualmente, ser utilizados, mas em casos extremos".

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Segundo o juiz, dispersar uma manifestação só deve ocorrer em casos graves, "em que as circunstâncias demonstrem inequivocamente que a ordem pública esteja a sofrer forte abalo". O conjunto de medidas, acrescentou o juiz, pretende "garantir o legítimo exercício do direito fundamental de reunião [manifestação]".

Em sua decisão, o juiz diz que a Polícia Militar não soube agir durante os protestos no ano passado. "Era mesmo de se esperar que a Polícia Militar do Estado de São Paulo não soubesse agir diante dessas reuniões populares, porque o fenômeno sociojurídico era, entre nós, novo". disse.

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Após a publicação da decisão, a Polícia Militar terá o prazo de 30 dias para informar, publicamente, um plano de ação em protestos, sob pena de multa de R$ 100 mil por dia.

Por meio de nota, a Polícia Militar informou que vai recorrer da decisão. "A Polícia Militar de São Paulo atua dentro dos estritos limites da lei e segundo padrões reconhecidos internacionalmente. A decisão judicial é provisória e será enfrentada por recurso próprio", informou o órgão.

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