Torres: “Crise na Petrobras prejudica trabalhadores”

Presidente da Força Sindical adianta ao 247 ponto concreto da conversa com a presidente Dilma Rousseff, às 17h, no Palácio do Planalto: "Milhares de trabalhadores que prestam serviços à Petrobras estão sem salários", lembrou Miguel Torres; "A companhia tem de pagar mesmo que seja em juízo e depois resolve com seus fornecedores"; encontro com sindicalistas de todas as centrais tem pauta aberta; "A presidente tem de manter o diálogo aberto", disse o secretário-geral da Força, Juruna, ao 247

Presidente da Força Sindical adianta ao 247 ponto concreto da conversa com a presidente Dilma Rousseff, às 17h, no Palácio do Planalto: "Milhares de trabalhadores que prestam serviços à Petrobras estão sem salários", lembrou Miguel Torres; "A companhia tem de pagar mesmo que seja em juízo e depois resolve com seus fornecedores"; encontro com sindicalistas de todas as centrais tem pauta aberta; "A presidente tem de manter o diálogo aberto", disse o secretário-geral da Força, Juruna, ao 247
Presidente da Força Sindical adianta ao 247 ponto concreto da conversa com a presidente Dilma Rousseff, às 17h, no Palácio do Planalto: "Milhares de trabalhadores que prestam serviços à Petrobras estão sem salários", lembrou Miguel Torres; "A companhia tem de pagar mesmo que seja em juízo e depois resolve com seus fornecedores"; encontro com sindicalistas de todas as centrais tem pauta aberta; "A presidente tem de manter o diálogo aberto", disse o secretário-geral da Força, Juruna, ao 247 (Foto: Ana Pupulin)


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247 – O presidente da Força Sindical adiantou ao 247, nesta segunda-feira 8, um ponto concreto da conversa com a presidente Dilma Rousseff, que ocorre às 17h. "Milhares de trabalhadores que prestam serviços à Petrobras estão sem salários", lembrou Miguel Torres. "A companhia tem de pagar mesmo que seja em juízo e depois resolve com seus fornecedores", acrescentou.

Entre os dirigentes sindicais que estarão no encontro com Dilma, no Palácio do Planalto, um deles tem o chamado 'moral' para falar. Contra a posição oficial da central sindical que ajudou a fundar e é o secretário-geral, Juruna, como é chamado o metalúrgico João Carlos Gonçalves, fez campanha aberta pela presidente.

- Ela fez uma política econômica com centralidade no emprego e no salário, elevou o patamar, dentro do governo, para as discussões em torno das reivindicações do movimento sindical. Deu um salto de qualidade para o nosso lado, disse ele em entrevista ao 247, explicando sua posição.

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Na reunião com Dilma, Juruna acredita que os principais pontos a serem abordados são o fim do fator previdenciário, que prejudicaria a correção das aposentadorias, a correção da tabela do imposto de renda, com o sentido de ampliar a faixa de trabalhadores isentos, e o estabelecimento da jornada de trabalho de 40 horas.

Mais importante que receber cada uma das bandeiras, porém, Juruna considera ser fundamental para a presidente Dilma estabelecer um diálogo permanente e o mais natural possível com todas as centrais e sindicatos.

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- Dilma tem de ser mais Lula, reivindica o sindicalista. Ele explica:

- A presidente tem de participar mais dos nosso dia a dia, aparecer no eventos, saber o que está acontecendo mais amiúde. O Lula a gente encontra toda hora, conversa, articula. Dilma tem de praticar mais essa informalidade, porque assim ela vai ganhar muitos elementos para tomar decisões populares.

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Quadro histórico do sindicalismo paulista, ex-militante do PCB e nunca filiado ao PT, Juruna acredita que Dilma tem todas as condições para fazer um segundo mandato avançado.

- Ela mudou a equipe econômica e garantiu que não haverá prejuízo para os trabalhadores. O histórica dela realmente não é esse. Nas últimas campanhas salariais, a grande maioria dos reajustes das categorias se deu acima da inflação. O nível de emprego, mesmo com toda a pressão internacional, está sendo mantido. Isso é sagrado, ela não pode e não está dizendo que vai mudar. Eu acho que ela está falando a verdade, completou.

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O secretário-geral da Força não acredita em desestabilização política neste momento, apesar da radicalização do discurso da oposição.

- Acho que ainda tem muito rescaldo da eleição, mas isso passa. Acho normal. A presidente venceu legitimamente, seu governo é bem avaliado, o país está funcionando. Não há motivos para acreditar em fantasmas, acentua o sindicalista, referindo-se a surpresas desagradáveis nos bastidores de Brasília.

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- O clima é de normalidade. A presidente tem usado o tempo dela para montar sua nova equipe e, entre os que já foram divulgados, ninguém estranhou. Joaquim Levy é um homem do sistema financeiro, mas quem dá o rumo político é ela.

- Ficou alguma sequela na Força Sindical por você apoiar Dilma e o Paulinho (presidente) ter feito campanha

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para o Aécio?

- De jeito nenhum. A Força funciona como tudo no movimento sindical. A gente debate, diverge e assume posições políticas, mas isso não atrapalha a luta econômica. Numa eleição de qualquer sindicato, tem chapas 1, 2, 3, 4 e até mais. Depois do resultado, tá todo mundo junto de novo na assembleia da campanha salarial para começar o processo outra vez. Divergir sem rachar é normal para nós. Por aqui, estamos todos unidos.

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