PM barbariza, joga bomba de gás e detém 51 em SP

O primeiro protesto do ano, organizado pelo Movimento Passe Livre, contra o aumento dos ônibus em São Paulo, de R$ 3 para R$ 3,50, terminou mal; na noite de ontem, a Polícia Militar já deteve 51 manifestantes, além de ter jogado bombas de gás lacrimogêno; cerca de 5 mil pessoas protestam em São Paulo; Rio de Janeiro também teve manifestações

O primeiro protesto do ano, organizado pelo Movimento Passe Livre, contra o aumento dos ônibus em São Paulo, de R$ 3 para R$ 3,50, terminou mal; na noite de ontem, a Polícia Militar já deteve 51 manifestantes, além de ter jogado bombas de gás lacrimogêno; cerca de 5 mil pessoas protestam em São Paulo; Rio de Janeiro também teve manifestações
O primeiro protesto do ano, organizado pelo Movimento Passe Livre, contra o aumento dos ônibus em São Paulo, de R$ 3 para R$ 3,50, terminou mal; na noite de ontem, a Polícia Militar já deteve 51 manifestantes, além de ter jogado bombas de gás lacrimogêno; cerca de 5 mil pessoas protestam em São Paulo; Rio de Janeiro também teve manifestações (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - A resposta da Polícia Militar de São Paulo ao primeiro protesto do ano, organizado pelo Movimento Passe Livre, foi dura: bombas de gás e 32 detidos. Leia, abaixo, nota do MPL sobre a violência policial:

ALERTA: REPRESSÃO POLICIAL!

Adiante da frente do ato, a Polícia Militar cercou e prendeu seis manifestantes na esquina da Consolação com a rua Antonio Carlos. De fundo do ato, foi possível se ouvir o som de bombas explodindo.

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Em seguida, a PM bloqueia a entrada da rua Antônio Carlos, e o restante da manifestação - com cerca de 30 mil pessoas - segue firme e forte, deixando claro que não se aceitará nenhum aumento.

Neste momento chegam notícias de que a PM está reprimindo todos os manifestantes indiscriminadamente, lançando bombas de gás, efeito moral e bala de borracha.

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A PM iniciou a repressão ao tentar impedir o ato de chegar na Paulista.

Acompanhe ao vivo: http://us.twitcasting.tv/cmi_saopaulo

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CONTRA A TARIFA E A REPRESSÃO!

Leia, abaixo, reportagens sobre as manifestações em São Paulo e no Rio:

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Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil  

A Polícia Militar (PM) atualizou para 51 o número de detidos na manifestação contra o aumento da tarifa dos transportes, feito hoje (9) na região central de São Paulo. Segundo a Polícia Militar (PM), 2 mil pessoas participaram do ato. Já o Movimento Passe Livre (MPL), que organizou o evento, estima que 30 mil estavam presentes.

O MPL divulgou nota afirmando que a PM reprimiu o ato de forma violenta e “que lançou bombas de gás, bombas de estilhaço mutilante e atirou com balas de borracha para impedir que a marcha chegasse à Avenida Paulista”.

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A passeata subiu a Rua da Consolação e, quando se aproximou da Avenida Paulista, por voltas das 19h30, houve confronto. As bombas de gás lacrimogêneo dispersaram os manifestantes. Alguns começaram a retornar pela mesma rua, em direção ao centro, outros correram pelas ruas transversais. Segundo o MPL, a PM perseguiu alguns manifestantes que seguiam agrupados, cercaram e fizeram prisões.

Em resposta, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) afirmou que “a PM atuou para garantir a segurança dos manifestantes e da população”. “[A PM] só agiu para conter aquelas pessoas que, lamentavelmente, agrediram policiais a pedradas, além de atacar estabelecimentos comerciais, bancos e veículos do transporte público”, completa a nota. Ainda segundo a SSP-SP, o uso de técnicas de dispersão foi necessário “para conter essas práticas criminosas”.

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O aumento da tarifa nos transportes (metrô, trem e ônibus), de R$ 3 para R$ 3,50, entrou em vigor terça-feira (6). Em junho de 2013, diversas manifestações aconteceram na cidade por causa do anúncio de aumento das passagens de R$ 3 para R$ 3,20. A reação da população teve sucesso e o valor da passagem voltou a R$ 3.

Manifestantes saem em passeata no Rio contra aumento dos ônibus

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Vinicius Lisboa - Repórter da Agência Brasil

Após votação, os manifestantes que protestam contra aumento da passagem de ônibus urbano no Rio de Janeiro saíram em passeata da Cinelândia, no centro da cidade.

Eles seguiram pela ruas Araújo Porto Alegre e Primeiro de Março, depois Avenida Presidente Vargas até a Central do Brasil. Caminho proposto pelo próprio Movimento Passe Livre.

Na passeata, os manifestantes gritam contra o aumento da passagem e contra os governos municipal e estadual. Cerca de 200 policiais militares acompanham o ato e se posicionam ao redor da manifestação, que ocupa o trajeto em área equivalente a dois quarteirões.

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