Haddad anuncia projeto para punir uso abusivo de água

Prefeito da capital paulista anunciou que deve encaminhar à Câmara de Vereadores, o mais rápido possível, projeto de lei para punir consumidores pelo uso abusivo de água, como lavar calçadas; segundo ele, prioridade, porém, é criar um conjunto de medidas para enfrentar a crise hídrica, como as sugeridas por 29 prefeitos da região metropolitana reunidos hoje com o secretário estadual de Recursos Hídricos, Benedito Braga  

Prefeito da capital paulista anunciou que deve encaminhar à Câmara de Vereadores, o mais rápido possível, projeto de lei para punir consumidores pelo uso abusivo de água, como lavar calçadas; segundo ele, prioridade, porém, é criar um conjunto de medidas para enfrentar a crise hídrica, como as sugeridas por 29 prefeitos da região metropolitana reunidos hoje com o secretário estadual de Recursos Hídricos, Benedito Braga
 
Prefeito da capital paulista anunciou que deve encaminhar à Câmara de Vereadores, o mais rápido possível, projeto de lei para punir consumidores pelo uso abusivo de água, como lavar calçadas; segundo ele, prioridade, porém, é criar um conjunto de medidas para enfrentar a crise hídrica, como as sugeridas por 29 prefeitos da região metropolitana reunidos hoje com o secretário estadual de Recursos Hídricos, Benedito Braga   (Foto: Gisele Federicce)


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SP 247 – O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), se reuniu na manhã desta quarta-feira 28 com prefeitos da região metropolitana e o secretário estadual de Recursos Hídricos, Benedito Braga, para discutir a crise hídrica no estado.

Um dia depois de a Sabesp admitir que, na pior das hipóteses, pode adotar racionamento de cinco dias sem água por semana, os prefeitos cobraram um plano de contingência para definir as ações pela redução do consumo.

Os representantes das administrações municipais sugeriram a criação de um comitê de crise, incluindo a Prefeitura, o Estado e consórcios da Grande São Paulo e, segundo Haddad, um plano baseado em cenários a partir da previsão de chuva.

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"A partir de cada cenário, tomar providências para evitar colapsos", explicou. "O cenário de dois, três meses atrás divulgado pelas autoridades competentes é de que não faltaria água. Esse cenário não se confirmou", cutucou o petista.

As propostas vão ser levadas pelo secretário ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), que deve dar uma resposta em até dez dias. Benedito Braga anunciou hoje a proposta de multar em até R$ 1 mil os cidadãos que desperdiçarem água na lavagem de calçadas.

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Abaixo, reportagem da Agência Brasil em que Haddad anuncia projeto para punir o uso abusivo de água em São Paulo:

Marli Moreira - Repórter da Agência Brasil

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O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, anunciou nesta quarta-feira 28 que deve encaminhar, o mais rápido possível, à Câmara de Vereadores projeto de lei para punir consumidores pelo uso abusivo de água, como lavar calçadas. Ele deu a informação logo após reunião com o secretário de Recursos Hídricos do estado, Benedito Braga, e mais 29 prefeitos da região metropolitana de São Paulo.

No entanto, mais importante do que essa punição, a ser adotada também nas cidades vizinhas da capital, disse o prefeito, é criar um conjunto de medidas para enfrentar a crise hídrica. Haddad acrescentou que, por isso, os prefeitos apresentaram sugestões ao governo do estado visando à criação de um comitê de acompanhamento da crise hídrica e de um canal de comunicação com a população.

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A ideia, conforme o prefeito, é estudar os vários cenários possíveis de falta d'água e, diante disso, tomar providências para evitar um colapso no abastecimento. Há uma preocupação sobre como seria o tratamento especial em relação a órgãos públicos que envolvem a saúde, no caso, hospitais e postos de atendimento; segurança (penitenciárias, por exemplo) e educação (escolas e creches).

Haddad disse que o secretário se comprometeu a dar uma resposta em dez dias. Segundo ele, os prefeitos não esperavam pelo anúncio de ontem (27), quando o governo do estado acenou para a possibilidade de aplicar o rodízio de cinco dias sem fornecimento de água. "A possibilidade desse rodízio é uma medida muito dura", avaliou o prefeito.

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O secretário Benedito Braga destacou, porém, que, embora a situação seja difícil em razão da baixa quantidade de chuva que tem caído sobre os reservatórios, não é motivo para que a população entre em desespero, porque nenhuma medida drástica sobre o rodízio será tomada sem antes um estudo mais detalhado e com transparência das ações a serem seguidas. Uma medida como essa, segundo ele, "não se toma da noite para o dia; é preciso um trabalho para verificar locais como hospitais e penitenciárias, que não podem ficar sem água".

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