Líder de massas tucano se vê suprapartidário. Ahan...

Entrevistado nas páginas amarelas de Veja deste fim de semana e, amanhã, no Roda Viva da estatal paulista TV Cultura, o empresário Rogério Chequer, do movimento Vemprarua, garante que a organização é 'suprapartidária', embora tenha posado para votos no carro de som de José Serra e pedido votos para Aécio Neves ao lado de FHC; em toda a sua fala, é difícil identificar uma única ideia, além de chavões como 'o gigante acordou e não irá mais dormir'; seu passado também não revela qualquer atividade política; a vida empresarial de Chequer se resume ao excitante trabalho de ensinar executivos a preparar apresentações em power point; é ele mesmo o novo líder de um movimento de massas no Brasil?

Entrevistado nas páginas amarelas de Veja deste fim de semana e, amanhã, no Roda Viva da estatal paulista TV Cultura, o empresário Rogério Chequer, do movimento Vemprarua, garante que a organização é 'suprapartidária', embora tenha posado para votos no carro de som de José Serra e pedido votos para Aécio Neves ao lado de FHC; em toda a sua fala, é difícil identificar uma única ideia, além de chavões como 'o gigante acordou e não irá mais dormir'; seu passado também não revela qualquer atividade política; a vida empresarial de Chequer se resume ao excitante trabalho de ensinar executivos a preparar apresentações em power point; é ele mesmo o novo líder de um movimento de massas no Brasil?
Entrevistado nas páginas amarelas de Veja deste fim de semana e, amanhã, no Roda Viva da estatal paulista TV Cultura, o empresário Rogério Chequer, do movimento Vemprarua, garante que a organização é 'suprapartidária', embora tenha posado para votos no carro de som de José Serra e pedido votos para Aécio Neves ao lado de FHC; em toda a sua fala, é difícil identificar uma única ideia, além de chavões como 'o gigante acordou e não irá mais dormir'; seu passado também não revela qualquer atividade política; a vida empresarial de Chequer se resume ao excitante trabalho de ensinar executivos a preparar apresentações em power point; é ele mesmo o novo líder de um movimento de massas no Brasil? (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - O empresário Rogerio Chequer, de 46 anos, apontado como líder do movimento Vem pra Rua ganhou um alentado empurrão de veículos de comunicação públicos e privados. Neste fim de semana, foi o entrevistado das páginas amarelas, de Veja. Amanhã, estará no Roda Viva, da TV Cultura, que é ligada ao governo paulista. Aparentemente, o objetivo é manter acesa a chama das manifestações do último dia 15 de março – a próxima está marcada para 12 de abril.

Nas páginas de Veja, Chequer foi incapaz de apresentar uma única e singela ideia. Apenas repetiu chavões como "o gigante acordou e não irá mais dormir". Qual a agenda do Vem pra Rua? Talvez nem ele saiba, a não ser atuar como um instrumento para a derrubada de um governo legitimamente eleito: o da presidente Dilma Rousseff.

Da entrevista, destacam-se, no entanto, algumas pérolas. Abaixo, a primeira delas:

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"O movimento é suprapartidário. A partir do momento em que nos aliarmos a algum nome ou sigla, criaremos conflitos de interesse. Precisamos ter a prerrogativa de poder monitorar ou criticar políticos e governantes de qualquer partido".

Será mesmo? Num vídeo recente, ao lado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (assista aqui), Chequer pediu votos ao candidato Aécio Neves. Numa das imagens de seu Facebook, uma que se destaca (confira aqui) é na campanha de 2014, ao lado do senador José Serra.

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O jornalista Pedro Dias Leite, de Veja, chegou até a perguntar se Chequer estaria disposto a protestar contra algo que envolva algum político tucano. A resposta é a segunda pérola da entrevista:

"Sim, mas é preciso tomar cuidado (...) Para ficar claro: de onde devemos começar a mudança? De cima, é o que achamos. Como diz o ditado: escada se lava de cima pra baixo. Depois, quase todos os nossos colaboradores têm uma atividade profissional, precisam trabalhar oito, dez, doze horas por dia. Ninguém aqui vive disso. Temos de ter foco".

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Portanto, que fique claro: a agenda política do Vem Pra Rua nasce e termina na eventual derrubada da presidente Dilma.

Afinal, Chequer não vive disso. A propósito, sua atividade profissional é curiosa. Ele é sócio de uma empresa, chamada Soap, que ensina executivos a preparar palestras em power-point. Algo realmente excitante, como pode ser conferido neste vídeo abaixo:

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É com essas credenciais, a de um executivo que criou uma empresa para ensinar outros executivos a usar o power-point, que Chequer se dispõe a liderar manifestações no País. Protestos, como ele mesmo diz, com o foco de lavar a escada de cima pra baixo.

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Confira, abaixo, a chamada do Roda Viva sobre a entrevista com este intrigante líder de massas tucano:

Roda Viva entrevista líder do movimento Vem Pra Rua

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Rogerio Chequer fala da repercussão gerada pelas manifestações no último dia 15, em todo o Brasil. O programa vai ao ar na próxima segunda-feira (23/3), às 22h, ao vivo, na TV Cultura

No último dia 15, grupos de protesto como o liderado por Rogerio Chequer, o Vem Pra Rua, reuniram na Avenida Paulista, em São Paulo, segundo a Polícia Militar, mais de 1 milhão de brasileiros descontentes com a corrupção no País e com o Governo da presidente Dilma Rousseff.

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No Roda Viva da próxima segunda-feira (23/3), o porta-voz do movimento fala da repercussão do ato, dá sua opinião sobre a crise política brasileira e explica como nasceu e quais as intenções do projeto. Apresentado pelo jornalista Augusto Nunes, o programa vai ao ar às 22h, ao vivo, na TV Cultura.

Rogerio Chequer é empresário e um dos fundadores do Vem Pra Rua. Considerado o mais moderado dos que foram às ruas no dia 15, o movimento se auto-intitula como espontâneo, composto por integrantes da sociedade civil, suprapartidário e que pretende trazer para a rua todas as pessoas que estão indignadas com a corrupção no país.

Na última terça-feira (17/3), o Vem Pra Rua divulgou uma carta aberta de repúdio à reação do governo federal após as manifestações do dia 15. Com o título "Eles não entenderam nada", o texto diz que a resposta do governo foi orquestrada, estabanada, ofensiva e mal intencionada.

O Roda Viva conta com uma bancada de entrevistadores formada por Mauro Paulino (sociólogo e diretor-geral do Instituto de Pesquisa Datafolha), Glenda Mezarobba (cientista política), Gabriel Manzano Filho (repórter do jornal O Estado de S. Paulo), Carla Jimenez (editora-chefe do jornal El País no Brasil) e Daniela Lima (repórter de política do jornal Folha de S. Paulo). O cartunista Paulo Caruso tem presença fixa e é responsável por desenhar caricaturas do convidado.

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