Governo não negocia e professores mantêm greve

Professores da rede estadual em São Paulo decidiram nesta quinta-feira manter a greve da categoria, que já dura 42 dias; após reunião com representantes da Secretaria de Educação do Estado, que negaram a atender as reivindicações, parte do grupo tentou invadir a sede da secretaria, na Praça da República, no Centro; Polícia Militar usou uma bomba de gás para afastar o grupo, que também atirou pedras contra a fachada do prédio

Professores da rede estadual em São Paulo decidiram nesta quinta-feira manter a greve da categoria, que já dura 42 dias; após reunião com representantes da Secretaria de Educação do Estado, que negaram a atender as reivindicações, parte do grupo tentou invadir a sede da secretaria, na Praça da República, no Centro; Polícia Militar usou uma bomba de gás para afastar o grupo, que também atirou pedras contra a fachada do prédio
Professores da rede estadual em São Paulo decidiram nesta quinta-feira manter a greve da categoria, que já dura 42 dias; após reunião com representantes da Secretaria de Educação do Estado, que negaram a atender as reivindicações, parte do grupo tentou invadir a sede da secretaria, na Praça da República, no Centro; Polícia Militar usou uma bomba de gás para afastar o grupo, que também atirou pedras contra a fachada do prédio (Foto: Aline Lima)


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SP 247 - Professores da rede estadual de ensino decidiram nesta quinta-feira, 23, manter a greve da categoria, que já dura 42 dias. A decisão foi tomada em Assembleia na Praça da República, no centro da Capital paulista, após reunião com representantes da Secretaria de Educação do Estado.

Com a negativa do governo em negociar com os professores, parte do grupo tentou invadir a sede da secretaria no Centro. A Polícia Militar usou uma bomba de gás para afastar o grupo, que também atirou pedras contra a fachada do prédio. Não há informações sobre detidos.

Após a ação da PM, que jogou uma bomba de gás nas escadas, o grupo deixou a Praça da República. A caminhada dos professores seguiu pelo Centro acompanhada de homens da Polícia Militar (PM).

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Antes do tumulto, a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, disse que a reunião terminou sem acordo. "Ficamos na mesa duas horas ouvindo não, não é não. A greve continua", afirmou a presidente da Apeoesp. Segundo Maria Izabel, o governo afirmou que só deve apresentar proposta em julho.

A Secretaria de Estado da Educação informou que, na reunião, foi proposta a continuidade da política de valorização salarial já em andamento no estado.

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Os professores reivindicam 75,33% para equiparação salarial com as demais categorias com formação de nível superior. O governo do estado diz ter dado reajuste de 45% no acumulado dos últimos quatro anos.

Na quarta-feira (22), professores estaduais em greve entraram em confronto com policiais militares na Assembleia Legislativa de São Paulo, na Zona Sul da capital paulista. Um professor foi detido e conduzido ao 36º Distrito Policial, na Vila Mariana.

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Leia abaixo nota divulgada pela Secretaria sobre a tentativa o protesto dos professores:

Nota de esclarecimento - Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

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A Secretaria da Educação do Estado repudia a depredação e a tentativa de invasão à sede da Pasta ocorrida no início da tarde desta quinta-feira, 23, após a gestão apresentar três propostas às lideranças da Apeoesp: política salarial pelos próximos quatro anos com data base em 1º de julho; envio de lei à Assembleia Legislativa que inclui os professores temporários na rede de atendimento do Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual) e estabelece a redução da exigência de 200 dias de intervalo a partir do terceiro contrato destes docentes (duzentena).

Após o encontro com o secretário Herman Voorwald, o sexto ocorrido somente este ano, dezenas de manifestantes quebraram vidros, arremessaram pedras, pedaços de ferro e colocaram em risco funcionários que estavam no interior do prédio Caetano de Campos, patrimônio tombado do Estado de São Paulo. O ato deixou vigias e seguranças feridos. Os grevistas utilizaram violência, configurando uma movimentação truculenta, não democrática e inaceitável.

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A Secretaria permanece aberta ao diálogo e reforça o compromisso com os alunos, pais e professores que estão em sala de aula. Na manhã desta quinta-feira, o índice de comparecimento nas escolas estaduais chegou a 96%. Vale acrescentar que, em conjunto com os servidores, a Educação construiu a política salarial que concedeu 45% de aumento nos últimos quatro anos, consolidou os mecanismos de promoção e este ano definiu o pagamento do bônus por mérito no valor de R$ 1 bilhão.

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