Alckmin contesta Aécio e defende reeleição

Governador de São Paulo, que já propôs abertura de diálogo com o PT na questão da redução da maioridade penal, agora discorda do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), que defende o fim da reeleição para presidente, governadores e prefeitos; "Acho que é cedo para chegar a essa conclusão. Nós somos muito mudancistas. É um tal de mudar a Constituição todo dia", disse o tucano; para Geraldo Alckmin, não há nada a comemorar sobre as mudanças feitas até agora na votação da reforma política na Câmara dos Deputados; perguntado como resumiria o trabalho, respondeu: "Zero. Tem que tentar salvar ainda alguma coisa"

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), durante entrevista com o governador Geraldo Alckmin, nesta quinta-feira (16/01), em São Paulo.
O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), durante entrevista com o governador Geraldo Alckmin, nesta quinta-feira (16/01), em São Paulo. (Foto: Gisele Federicce)


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SP 247 – Potencial candidato ao Planalto em 2018, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), contesta o presidente do partido e possível adversário interno, Aécio Neves, que defende o fim da reeleição na votação da reforma política. "Acho que é cedo para chegar a essa conclusão. Nós somos muito mudancistas. É um tal de mudar a Constituição todo dia", comentou, em entrevista ao Globo.

Aécio é a favor do fim da reeleição, instituída para reeleger o ex-presidente FHC. Recentemente, ele declarou que a presidente Dilma Rousseff "acabou por desmoralizar a reeleição". "Tivemos a experiência da reeleição. Não nos arrependemos dela, mas é preciso que tenhamos a capacidade de avaliar se foi boa e se foi ruim. Acho que a presidente da República acabou por desmoralizar a reeleição"

Antes de contestar Aécio sobre a reeleição, Alckmin já havia se colocado à disposição para o diálogo com o PT na questão da redução da maioridade penal, tentando assim mobilizar aliados críticos à proposta, que deve ser colocada em votação em breve pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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Para Alckmin, não há nada a comemorar sobre as mudanças já realizadas na Câmara na votação da reforma política. Perguntado como resumiria o trabalho, respondeu: "Zero. Tem que tentar salvar ainda alguma coisa". O tucano lamentou que os deputados não tenham aprovado o fim das coligações proporcionais e a criação da cláusula de barreira e do voto distrital.

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