Delator da Lava Jato atuou no cartel de trens paulista

Réu em duas ações penais na Justiça Federal no Paraná por pagamento de propina em contratos da Petrobras, Augusto Mendonça manteve sociedade com um dos investigados por cartel no setor metroferroviário de São Paulo; empresas de Mendonça teriam sido subcontratadas no esquema de corrupção montado em licitações de governos tucanos para beneficiar a T´Trans, de Massimo Giavina-Bianchi

Réu em duas ações penais na Justiça Federal no Paraná por pagamento de propina em contratos da Petrobras, Augusto Mendonça manteve sociedade com um dos investigados por cartel no setor metroferroviário de São Paulo; empresas de Mendonça teriam sido subcontratadas no esquema de corrupção montado em licitações de governos tucanos para beneficiar a T´Trans, de Massimo Giavina-Bianchi
Réu em duas ações penais na Justiça Federal no Paraná por pagamento de propina em contratos da Petrobras, Augusto Mendonça manteve sociedade com um dos investigados por cartel no setor metroferroviário de São Paulo; empresas de Mendonça teriam sido subcontratadas no esquema de corrupção montado em licitações de governos tucanos para beneficiar a T´Trans, de Massimo Giavina-Bianchi (Foto: Roberta Namour)


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247 – Investigações da operação Lava Jato apontam que um dos delatores, o executivo Augusto Ribeiro Mendonça, também atuou no carte de trens do governo paulista.

As empresas de Mendonça teriam sido subcontratadas no esquema que permitiu a formação de cartel el licitações do Metrô e da CPTM desde o governo de Mario Covas, em 1998.

A prática teria beneficiado a T´Trans, que surgiu de uma sociedade entre Massimo Giavina-Bianchi e a empresa PEM Engenharia, de Augusto Ribeiro Mendonça, em 1997.

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Os dois respondem a processos penais. Na Justiça Federal no Paraná, Mendonça é réu por pagamento de propina em contratos da Petrobras. Já Massimo Bianchi responde a três ações penais na Justiça de São Paulo por ter supostamente atuado no propinoduto em governos tucanos.

Em abril deste ano, o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) denunciou à Justiça 11 executivos de empresas do setor ferroviário e um funcionário da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) por terem dividido entre si três contratos administrativos, combinando as propostas a serem apresentadas nas licitações, em 2007 e 2008.

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Além de Massimo Giavina-Bianchi, foram denunciados David Lopes e Wilson Daré, executivos da Temoinsa do Brasil Ltda.; César Ponce de Leon, Luiz Fernando Ferrari e Ruy Grieco, executivos da Alstom Transport S/A; José Manuel Uribe Regueiro, da CAF Brasil – Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles S/A; Carlos Levy, executivo da Bombardier Transportation Brasil Ltda/ DaimlerChryler Rail Systems (Brasil) Ltda.; Mauricio Memoria; Manuel Carlos do Rio Filho e Telmo Giolito Porto, da Tejofran – Empresa Tejofran de Saneamento e Serviços Ltda; e Reynaldo Rangel Dinamarco, quer era presidente da Comissão de Licitações da CPTM.

Leia aqui reportagem de Matheus Coutinho sobre o assunto.

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