Além do PSB, Marta também discute filiação ao PMDB

Ex-petista, senadora Marta Suplicy teve reunião com o vice-presidente Michel Temer nesta quarta-feira para tratar do assunto, mas nenhum dos dois quis adiantar detalhes do encontro; “Falamos da conjuntura nacional e projetos do Senado, como a proposta da desoneração. A pauta não foi apenas a legenda à qual a senadora irá se filiar”, desconversou o vice-presidente

O vice-presidente da República, Michel Temer, e as senadoras Vanessa Grazziotin e Marta Suplicy durante reunião sobre a reforma por mais mulheres na política com a Bancada Feminina (José Cruz/Agência Brasil)
O vice-presidente da República, Michel Temer, e as senadoras Vanessa Grazziotin e Marta Suplicy durante reunião sobre a reforma por mais mulheres na política com a Bancada Feminina (José Cruz/Agência Brasil) (Foto: Roberta Namour)


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por Hylda Cavalcanti, da Rede Brasil Atual 

Brasília – Um dos assuntos que chamou a atenção do mundo político em Brasília foi visita feita ontem (8) pela senadora Marta Suplicy (atualmente sem partido, depois que deixou o PT) ao presidente da República em exercício, Michel Temer. Marta não confirmou qualquer decisão sobre passar a integrar a bancada peemedebista no Senado, mas disse que embora esteja com negociações adiantadas para se filiar ao PSB, também tem conversado com o PMDB.

Ao ser perguntado sobre o teor do encontro, Temer manteve um tom discreto e afirmou que a reunião tratou “de vários assuntos, não apenas sobre isso”. “Falamos da conjuntura nacional e projetos do Senado, como a proposta da desoneração. A pauta não foi apenas a legenda à qual a senadora irá se filiar”, desconversou o vice-presidente.

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Informações de bastidores são de que o PMDB tem tentado levar a senadora para a legenda, mas tem tido dificuldade nas articulações por conta das negociações que têm sido feitas entre ela e o PSB e, também, devido à rejeição observada entre integrantes da bancada peemedebista.

A senadora, ex-ministra da Cultura, protagonizou uma série de embates com o PT, partido onde iniciou a vida pública. Ela saiu da pasta antes da reforma ministerial que estava planejada. Em seguida, desferiu várias críticas ao hoje ministro Juca Ferreira, que a sucedeu no cargo. Pouco tempo depois, deu uma entrevista apontando o que chamou de vários pontos negativos ao PT dizendo que a legenda “ou muda ou acaba”.

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Por fim, após sair do partido, ela foi alvo de uma ação impetrada pela executiva nacional do PT de São Paulo junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reivindicando o seu mandato de senadora por desfiliação sem justa causa, com base na Lei da Fidelidade Partidária. A ação foi considerada prejudicada após decisão do Supremo Tribunal Federal que considerou que o cargo, em situações do tipo, pertence aos parlamentares que foram eleitos e não aos partidos.

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