Alckmin sobre reforma de Dilma: "melhor que nada"

Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) disse que a reforma ministerial e o corte de gastos anunciados pela presidente Dilma são mudanças "pequenas do ponto de vista econômico, mas é melhor do que não fazer nada, ajuda"; segundo o tucano, a crise não é mundial, mas sim brasileira; "A crise política atrapalha a crise econômica"; sobre um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma; o tucano foi cauteloso; "É preciso analisar mais à frente"    

O Governador do Estado de São Paulo, assina o FID do Município de São José da Bela Vista, consórcio de Municípios da Alta Mogiana e entrega da reforma da UBS. Data: 03/10/2015. Local: São José da Bela Vista/SP. Foto: Diogo Moreira/A2img
O Governador do Estado de São Paulo, assina o FID do Município de São José da Bela Vista, consórcio de Municípios da Alta Mogiana e entrega da reforma da UBS. Data: 03/10/2015. Local: São José da Bela Vista/SP. Foto: Diogo Moreira/A2img (Foto: Leonardo Lucena)


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SP 247 – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), criticou a reforma ministerial da presidente Dilma Rousseff (PT) e os cortes de gastos anunciados pela petista. "É claro que essas mudanças são pequenas do ponto de vista econômico, mas é melhor do que não fazer nada, ajuda", afirmou o tucano neste sábado (3).

Dentre os cortes anunciados por Dilma estão a redução de 30 secretarias nacionais em todos os ministérios, o corte de 10% no seu e nos salários dos ministros, a criação de um limite de gastos com telefonia, passagens aéreas e diárias, e a revisão de todos os contratos de aluguel e de prestação de serviço.

Também foram anunciados o corte de 3 mil cargos em comissão, redução em até 20% dos gastos de custeio e de contratação de serviços terceirizados. Dilma também reduziu oito ministérios - o governo passa a ter 31.

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Alckmin disse que é necessário diminuir o tamanho do governo e gastar menos com ministérios e secretarias. "Porém, o que precisa mesmo é a economia voltar a crescer, o país não pode ter mais um ano de PIB negativo", acrescentou.

Segundo o tucano, "a crise política atrapalha a crise econômica", disse o tucano, em São José da Bela Vista (SP), onde ele autorizou a construção de um Parque Ecológico no valor de R$ 1,8 milhão. Para o governador, a crise não é mundial, mas brasileira. "Esta crise é made in Brazil, made in governo federal, mande in PT", afirmou.

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O chefe do Executivo paulista foi cauteloso ao falar sobre um pedido de impeachment da presidente Dilma. "Nós defendemos o cumprimento da Constituição, se os fatos comprovarem irregularidades ou crime, o impeachment é previsto na constituição brasileira. É preciso analisar mais à frente".

No caso da reforma ministerial, a principal medida foi a entrega de mais uma pasta para o PMDB, que passa a ter sete ministérios. Entre as pasta que a legenda passa a comandar estão o da Saúde, com o deputado Marcelo Castro (PI), e o da Ciência e Tecnologia, com Celso Pansera (RJ).

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Durante anúncio da reforma, a presidente Dilma afirmou que as medidas são legítimas, com o objetivo de "criar estabilidade política" e "um ambiente de diálogo" para "fazer o País voltar a crescer"

Veja aqui quem são os novos ministros da presidente.

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