Haddad vê risco de desordem política no País

Em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, o prefeito de São Paulo falou sobre o risco de grandes retrocessos na política brasileira; "Eu não dou de barato que forças obscurantistas e aventureiras tomem a cena. Mas esta hipótese está colocada", afirmou; ao comentar a crise vivida pelo PT, ele afirmou que este é o momento mais delicado na história da legenda; "O PT já demonstrou capacidade de resiliência muito grande. A situação é mais grave do que sempre foi, e na minha opinião nós estamos efetivamente correndo o risco de uma desorganização da política no Brasil"; Haddad afirmou ainda que "o PT ajuda a organizar a agenda política do país, as demandas, ajuda a dar racionalidade ao processo político" e pontuou que "vai ser muito ruim para a direita não ter o PT"

Em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, o prefeito de São Paulo falou sobre o risco de grandes retrocessos na política brasileira; "Eu não dou de barato que forças obscurantistas e aventureiras tomem a cena. Mas esta hipótese está colocada", afirmou; ao comentar a crise vivida pelo PT, ele afirmou que este é o momento mais delicado na história da legenda; "O PT já demonstrou capacidade de resiliência muito grande. A situação é mais grave do que sempre foi, e na minha opinião nós estamos efetivamente correndo o risco de uma desorganização da política no Brasil"; Haddad afirmou ainda que "o PT ajuda a organizar a agenda política do país, as demandas, ajuda a dar racionalidade ao processo político" e pontuou que "vai ser muito ruim para a direita não ter o PT"
Em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, o prefeito de São Paulo falou sobre o risco de grandes retrocessos na política brasileira; "Eu não dou de barato que forças obscurantistas e aventureiras tomem a cena. Mas esta hipótese está colocada", afirmou; ao comentar a crise vivida pelo PT, ele afirmou que este é o momento mais delicado na história da legenda; "O PT já demonstrou capacidade de resiliência muito grande. A situação é mais grave do que sempre foi, e na minha opinião nós estamos efetivamente correndo o risco de uma desorganização da política no Brasil"; Haddad afirmou ainda que "o PT ajuda a organizar a agenda política do país, as demandas, ajuda a dar racionalidade ao processo político" e pontuou que "vai ser muito ruim para a direita não ter o PT" (Foto: Leonardo Attuch)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

SP 247 – No momento em que o Partido dos Trabalhadores se vê no centro da Operação Lava Jato e pode vir a ser cobrado por eventuais danos causados à Petrobras, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que é do PT, falou sobre o risco de desordem política no País, em entrevista concedida à jornalista Mônica Bergamo, publicada na Folha de S. Paulo (leia aqui).

"Estamos neste momento correndo o risco. Eu não dou de barato que forças obscurantistas e aventureiras tomem a cena. Mas esta hipótese está colocada", disse ele. Coincidência ou não, em São Paulo, a primeira pesquisa Datafolha apontou que dois candidatos ligados a programas televisivos "justiceiros", os apresentadores Celso Russomano e José Luiz Datena possuem, juntos, 47% das intenções de voto.

Haddad também afirmou que o PT é um ativo da democracia brasileira. "O PT ajuda a organizar a agenda política do país, as demandas, ajuda a dar racionalidade ao processo político. Vai ser muito ruim para a direita não ter o PT", disse ele, que, no entanto, reconheceu a gravidade da situação. "O PT já demonstrou capacidade de resiliência muito grande. A situação é mais grave do que sempre foi, e na minha opinião nós estamos efetivamente correndo o risco de uma desorganização da política no Brasil."

continua após o anúncio

Segundo ele, o PT criou mecanismos importantes de combate à corrupção, mas faltou governança adequada às empresas estatais. "Nada supera a força do exemplo. Eu estou à frente do executivo da maior cidade do Brasil. A melhor coisa que posso fazer é mostrar que é possível administrar uma cidade desse porte com correção – não só com gestos pessoais mas também com gestos institucionais", disse Haddad.

"Nos governos dos presidentes Lula e Dilma Rousseff, isso foi feito. Os ministérios, e mesmo a administração indireta, sofreram investigação de órgãos que o PT criou ou para os quais deu força e autonomia, como a CGU (Controladoria Geral da União), o Ministério Público, a Polícia Federal. Onde erramos? Não criamos a mesma governança no plano das estatais. E isso vai ter que ser feito."

continua após o anúncio

Haddad defendeu ainda ajustes de rota na política econômica, mesmo com a presença de Joaquim Levy, na Fazenda, e se mostrou otimista, ainda que cauteloso, em relação à sucessão municipal, em 2016. Ele afirmou que seus índices de aprovação irão melhorar, quando puder se comunicar com a população na campanha, mas lembrou um fato histórico. "Fernando Henrique Cardoso já perdeu, Geraldo Alckmin, Serra e Marta já perderam. Até hoje ninguém foi eleito e reeleito", afirmou.

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247