Baiano relata propina para empresário ligado a Serra

Em depoimento aos procuradores da Operação Lava Jato, o lobista Fernando Baiano afirmou que foram pagos de US$ 500 mil a US$ 700 mil ao empresário Gregório Marin Preciado para viabilizar a compra pela Petrobras da refinaria de Pasadena (EUA); velho conhecido do MPF, Preciado é ex-sócio, doador de campanha e marido de uma prima do senador José Serra (PSDB-SP), e esteve envolvido no escândalo de evasão de divisas do Banestado; segundo Baiano, os valores se referem a comissão pelo empresário aceitar transmitir US$ 15 milhões em propinas no esquema; José Serra e Gregório Preciado não comentam o caso; Ministério Público classifica Preciado como "operador"

Em depoimento aos procuradores da Operação Lava Jato, o lobista Fernando Baiano afirmou que foram pagos de US$ 500 mil a US$ 700 mil ao empresário Gregório Marin Preciado para viabilizar a compra pela Petrobras da refinaria de Pasadena (EUA); velho conhecido do MPF, Preciado é ex-sócio, doador de campanha e marido de uma prima do senador José Serra (PSDB-SP), e esteve envolvido no escândalo de evasão de divisas do Banestado; segundo Baiano, os valores se referem a comissão pelo empresário aceitar transmitir US$ 15 milhões em propinas no esquema; José Serra e Gregório Preciado não comentam o caso; Ministério Público classifica Preciado como "operador"
Em depoimento aos procuradores da Operação Lava Jato, o lobista Fernando Baiano afirmou que foram pagos de US$ 500 mil a US$ 700 mil ao empresário Gregório Marin Preciado para viabilizar a compra pela Petrobras da refinaria de Pasadena (EUA); velho conhecido do MPF, Preciado é ex-sócio, doador de campanha e marido de uma prima do senador José Serra (PSDB-SP), e esteve envolvido no escândalo de evasão de divisas do Banestado; segundo Baiano, os valores se referem a comissão pelo empresário aceitar transmitir US$ 15 milhões em propinas no esquema; José Serra e Gregório Preciado não comentam o caso; Ministério Público classifica Preciado como "operador" (Foto: Aquiles Lins)


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247 - Em depoimento aos procuradores do Ministério Público Federal, o lobista Fernando Soares Falcão, o Fernando Baiano, afirmou que o empresário Gregório Marin Preciado teve participação no pagamento de propinas na compra pela Petrobras da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. A informação é dos jornalistas Eduardo Militão e João Valadares, em reportagem no Correio Braziliense.

Gregório Preciado é casado com uma prima do senador José Serra (PSDB-SP). Conhecido do MPF, Preciado teve seu nome envolvido no escândalo de evasão de divisas do Banestado.

Aos procuradores da Lava Jato, Fernando Baiano informou que repassou US$ 15 milhões "para o pagamento de propina em favor de seis funcionários da estatal". Mas, primeiramente, foi "repassado pela Astra [empresa que detinha com a Petrobras o controle da refinaria de Pasadena], a partir da celebração de um contrato de consultoria fraudulento, no valor de US$ 15 milhões, firmado entre uma das empresas do grupo Astra Oil e a Iberbras [empresa representada por Baiano]".

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A partir daí, dos US$ 15 milhões repassados pela Astra, o então vice-presidente da Astra Oil, Alberto Feilhaber, teria ficado com US$ 5 milhões a título de "comissão" por ter contribuído para concretizar a aquisação da refinaria.

Um segundo contrato de consultoria que Fernando Baiano intermediou, entre a Iberbras e a Three Lions, também atuou para concretizar a compra de Pasadena. Nessa negociação, teria sido "descontado o percentual pago ao operador Gregório Marin Preciado" e "o valor restante foi disponibilizado a Fernando Soares, para que efetuasse a distribuição da propina, por meio de transferências internacionais realizadas a partir de sua conta Three Lions, localizada em Liechtenstein", disseram os procuradores da República.

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